Atualizado em 27.06.2013
Uma análise Singular do filme "Uma Mente Brilhante"
resumo dos primeiros 10 minutos do filme. (Modifica publicação em 16.04.2012)
Setembro de 1947 – discurso de um professor
“Os matemáticos venceram a guerra.
Os matemáticos decifraram os códigos Japoneses e
construíram a BOMBA ATÔMICA.
MATEMÁTICOS como vocês.
Os
soviéticos querem implantar o comunismo no mundo. Seja na medicina, na
economia, na tecnologia ou no espaço. Traçam-se linhas de COMBATE.
Para triunfar são precisos resultados PUBLICÁVEIS,
APLICÁVEIS, RESULTADOS.
Qual de vocês será o próximo Morse? O próximo Einsten?
Qual de vocês será a VANGUARDA DA DEMOCRACIA, DA
LIBERDADE E DA DESCOBERTA?”
Diálogo de JOHN NASH e CHARLES
NASH:
_ Eu não posso perder tempo com
essas aulas e esses livros. Decorando as tolas suposições de mortais
inferiores. Tenho que olhar além ... a DINÂMICA DE GOVERNOS.
Encontrar uma IDÉIA ORIGINAL. É
o único jeito de me ...
Completa CHARLES:
_ SER ÚTIL.
NASH:
_ Sim. As aulas nublam a mente. Destroem toda a
criatividade autêntica. Se eu pudesse derivar um EQUILIBRIO, onde prevalecer não
fosse uma SINGULARIDADE, onde ninguém PERDESSE.
Imagine só os efeitos em cenários de conflitos,
negociações de armas, câmbios de moedas
...CHARLES INTERROMPE e NASH INTERROGA:
_Você não sabe respeitar “DELIRÍOS COGNITIVOS”, sabia?
CHARLES:
_ Sei ... mas respeito imensamente pizza e cerveja
também...
Um diálogo com o professor
NASH:
_ainda estou procurando uma IDÉIA ORIGINAL.
PROFESSOR:
_inteligente, mas não é o que
gostaríamos!
NASH:
_vencer as regras! É despeito
deles assistir as aulas, ler livros ...
John Nash no bar com os colegas
Excepcionalmente, e finalizando
essa introdução, é importante destacar John Nash arrematando sua superioridade
e equilibrio quando desenvolve sua tese contrapondo-se ao conceito clássico de
Adam Smith sobre a adversidade ou competição.
Na mesa do bar, o grupo de amigos entusiasmados e brincalhões, trazem à tona
conceitos de Adam Smith, o pai da economia moderna:
“Em uma competição, a ambição
individual serve ao bem comum”
"É cada um por si senhores!"
Nesse sentido, Nash entende que Adam Smith precisa de uma revisão quando
ele afirma que o melhor resultado se obtém quando todos no grupo fazem o melhor
para si.
Nash:
“_ Incompleto... incompleto. O melhor resultado é obtido
quando todos do grupo fazem o melhor para si e para o grupo.”
Openheimer já dizia: “O gênio sabe a resposta antes da
pergunta.”
Momentos interessantes
a.“Eu imagino que já tenha se acostumado a calcular mau!”
b.“Aterrorizado, amedrontado,
petrificado, estupefato. Contra você?”
d.“Existem missões das quais sua falta de ligações pessoais
são consideradas uma vantagem.”
e.“Notamos que o zero da função zeta de Riemann.
Corresponde à singularidade no espaço e no tempo, então, a teoria convencional
dos números é invalida face a exploração relativista. As vezes, nossas
expectativas são traídas pelos números. E é impossível designar um valor
racional das variáveis.”
f.“O que as pessoas fazem? Vivem. Fazem o que tem que
fazer. É só acrescentar significado.”
Comentando a performance da primeira parte do filme
percebe-se que NASH tem um imenso desejo de escrever sobre Política, democracia
e liberdade relacionando-os com os mistérios que giram em torno da “DINÂMICA DE
GOVERNOS”, o que para época, era extremamente perigoso falar, tanto que, não
era um TEMA ao interesse da Faculdade.
Sobre algo parecido Michel Foucault, por volta dos anos
50 – 60, estudou um dos problemas que se colocava o estatuto político da
ciência e funções ideológicas que podia veicular na época. Foucault acreditava
ter descoberto a HISTÓRIA DA LOUCURA dentro do contexto de PODER e SABER.
"A questão era o fato de que a Psiquiatria não interessava em absoluto aqueles a quem detinham o poder e a ordem numa sociedade, considerando-a como “um problema politicamente sem importância, e epistemologicamente sem NOBREZA." (Foucault, 1979, p. 1-3)
Nesse ponto de vista e SEM CONHECER OS FATOS VERDADEIROS
DA HISTÓRIA DE JOHN NASH, sua genialidade, a esquizofrenia e o mundo a sua
volta, venho CRITICAR e INTERPRETAR de forma muito SINGULAR as informações que
absorvi nessa trágica travessia do VIVER DE UM GÊNIO. Criticando de forma argumentativa e totalmente hipotética,
a única certeza que tenho e que não se pode negar a partir do momento que se
tem uma visão minuciosa e crítica do filme, uma “DESCOBERTA DA PSIQUIATRIA” não
apenas como uma MEDICINA do comportamento humano, do estudo e do tratamento da
doença mental, mas também como um “REGIME NO DISCURSO DO SABER” e DA
"VIGILÂNCIA PERMANENTE", ou seja, uma das formas de “exercício do
poder” como o “esquadrinhamento disciplinar da sociedade” – a “ utilização
política da psiquiatria” como um fenômeno de “DOMÍNIO de penalidade, das
prisões e das disciplinas”. (FOUCAULT, 1979)
Sobre isso Michel Foucault acrescenta em sua obra
“Microfísica do Poder”, Introdução – Por uma Genealogia do Poder:
“ (...) a vigilância é um de seus principais instrumentos de controle. Não uma vigilância que reconhecidamente se exerce de modo fragmentar e descontínuo; mas que é ou precisa ser vista pelos indivíduos que a ela estão expostos como contínua, perpétua, permanente, que não tenha limites, penetre nos lugares mais recôndidos, esteja presente em toda a extensão do espaço. INDISCRIÇÃO COM RESPEITO A QUEM ELA SE EXERCE QUE COMO CORRELATO A MAIOR DISCRIÇÃO POSSÍVEL DA PARTE DE QUEM A EXERCE. OLHAR INVISÍVEL – como o do Panoption de Bentham, que permite ver tudo permanentemente sem ser visto – que deve impregnar QUEM É VIGIADO de tal modo que este adquira de si mesmo a visão de quem olha. Finalmente, a disciplina implica um registro contínuo de conhecimento. Ao mesmo tempo que exerce um poder, produz um saber. (Ibidem, p. 18 )
(...) é o hospício que produz o louco como doente mental, personagem individualizado a partir da instauração de relações disciplinares de poder. Em suma o poder disciplinar não destrói o indivíduo; ao contrário, ele o fabrica. O indivíduo não é o outro do poder, realidade exterior, que é por ele anulado; é um de seus mais importantes efeitos. Essa análise, porém, é histórica e específica. Não é, certamente, todo poder que individualiza, mas um tipo específico que, seguindo uma denominação que aparece frequentemente em médicos, psiquiatras, militares, políticos, etc. do século XIX, Foucault intitulou disciplina. Além disso, esse poder é caracterísitico de uma época, de uma forma específica de dominação. A existência de um tipo de poder que pretende instaurar uma dissimetria entre os termos de sua relação, no sentido em que se exerce o mais possível ANÔNIMAMENTE e deve ser SOFRIDO INDIVIDUALMENTE é uma das grandes diferenças entre o tipo de sociedade em que vivemos e as sociedades que a precederam. Enquanto em uma sociedade como a medieval “...a individualização é máxima do lado em que se exerce a soberania e nas regiões superiores do poder..., em um regime disciplinar a individualização, em contrapartida, é “descendente” á medida que o poder se torna mais anônimo e funcional, aqueles sobre quem ele se exerce tendem a ser mais fortemente individualizados; e isso por vigilâncias mais do que por narrativas comemorativas, por medidas comparativas, que têm a norma como referência, e não por genealogias que apresentam os ancestrais como pontos de referência; por separações mais do que proezas. A ação sobre o corpo, o adestramento do gesto, a regulação do comportamento, a normalização do prazer, a interpretação do discurso, com o objetivo de separar, comparar, distribuir, avaliar, hierarquizar, tudo isso faz com que apareça pela primeira vez na história esta figura singular, individualizada – o homem – como produção do poder. O objetivo é neutralizar a idéia que faz da ciência um conhecimento em que o sujeito vence as limitações de suas condições particulares de existência instalando-se na neutralidade objetiva do universal e da ideologia como um conhecimento em que o sujeito tem sua relação com A VERDADE PERTUBADA, OBSCURECIDA, VELADA pelas condições de existência. Todo conhecimento, seja ele científico ou ideológico, só pode existir a partir de condições políticas que são as condições para que se formem tanto o sujeito quanto os domínios de saber. A investigação do saber não deve remeter a um sujeito de conhecimento que seria sua origem, mas a relações de poder que lhe constituem. Não há saber neutro. Todo saber é político. E isso não porque cai nas malhas do Estado, é apropriado por ele, que dele se serve como instrumento de dominação, descaracterizando seu núcleo essencial. Mas porque todo saber tem sua gênese em relações de poder. O fundamental da análise é que saber e poder se implicam mutuamente; não há relação de poder sem constituição de um campo de saber, como também, reciprocamente, todo saber constitui novas relações de poder. Todo ponto de exercício de poder é, ao mesmo tempo, um lugar de formação de saber. É assim que o hospital não é apenas o local de cura, “ máquina de curar”, mas também instrumento de produção, acúmulo e transmissão do saber." (ibidem, p.19 21)
“É claro que é difícil avaliar retrospectivamente o seu
grau de consciência. Mas de qualquer forma vocês bem sabem com que facilidade a
direção do ( Estado), que não ignorava nada, podia lançar palavras de ordem,
impedir que se falasse disso ou daquilo, desclassificar os que falavam...”
(Ibidem, p. 3)
Portanto, fazendo uma pequena abordagem sobre o filme
“Uma Mente Brilhante”, e considerando que, mesmo baseado na vida real, não
podemos apenas ignorar a existência de “FICÇÃO”, de lidar com o impacto tanto
de verdade como imaginária do filme em relação a sociedade ou indivíduos, dando
ênfase a assuntos psicológicos, econômicos e políticos.
No caso em pauta, por exemplo, vejo como uma forma de
referenciar o dito pelo não dito. Um tipo de figura de linguagem metafórica com
um embate da ideologia política da época que atravessa tragicamente a vida do
gênio. Uma crítica séria do real que pode consistir numa “cuidadosa e bem
informada extrapolação sobre os fatos ou abranger áreas profundamente
rebuscadas, que contrariam definitivamente os fatos verdadeiros.” (Wikipédia,
2012)
Em minhas vagas lembranças sobre o filme vejo muitos
pontos contraditórios e não desenvolvidos, mas que levaram a considerar NASH um
doente mental. Numeramos HIPOTETICAMENTE e com ousadia, as diversas situações
abaixo:
1.Ao exemplificar a primeira parte do filme no
início dessa crítica, pode-se perceber que NASH possui uma tendência a
DEFENSOR DA HUMANIDADE, DA DEMOCRACIA E DA LIBERDADE. Busca em sua tese de
doutorado “UMA IDÉIA ORIGINAL” que pudesse demonstrar a “DINÂMICA DE GOVERNOS”;
e em contrapartida, um EQUILIBRIO que pudesse desfazer a DESIGUALDADE SOCIAL.
2.Os
fatos ocorridos narram a história de um gênio pós segunda guerra mundial, e
também, da explosão da GUERRA FRIA na RUSSIA.
3. Trabalhou
no serviço de inteligência do Governo Americano. SEGREDO E VIGILÂNCIA TOTAL.
Que tal recordarmos os fatos ocorridos no “World Trade Center”, “ a invasão do
Iraque” etc.
4.É no mínimo estranho que as alucinações de NASH
envolvam apenas seus melhores “amigos”. Onde estão os inimigos?
Nessas alucinações vejo agentes secretos que tudo vêem e
nunca são vistos, exceto pela VÍTIMA. É nitidamente claro que esse tipo de
pressão acontece na vida real como forma de atingir o psicológico do alvo.
Assim sendo, me pergunto, quem nunca sentiu a dor de ser traído por seus
melhores amigos? Pelo menos, enquanto você acreditava que se tratava de
verdadeiro AMIGO. Estão por toda parte: dentro de sua casa, no trabalho, nos
passeios, na escola, enfim, em tudo. Eles realmente fazem você acreditar que
esta sendo fruto de uma grande amizade, são simpáticos, prestativos, caridosos,
amáveis aos extremos. Como não acreditar se não há sinais de falsidade?
Qual seria sua reação no tempo e no espaço ao montar as
peças de um quebra cabeça, assim como num filme, e ter a certeza que esses
amigos eram a criação de um inimigo oculto para te destruir ou te arruinar? As
evidências nos cegam e ninguém consegue ver a essência de um plano perfeito.
Lembre-se que na atualidade as crianças são as principais peças de indução à
prática do crime.
Volvendo-se as linhas introdutórias, de um lado, a
grandiosidade intelectual e a arrogância de John Nash, incomodava seus
adversários, e do outro, atraia a geometria secreta do governo americano versus
agentes russos infiltrados na América do Norte. Extravazando suposições,
naturalmente, o que John Nash não deveria revelar ao mundo, é que seus melhores
amigos, embora reais (existência física) não passavam de meros atores do
Sistema de Controle Social. Personagens criados para observar e efetuar uma
anatomia cognitiva, psicológica e intersubjetiva, que ao atingir seus
objetivos, tornavam-se extintos como se nunca houvessem existido. Entende-se,
portanto, não a imaginação ou criação da mente, mas, fatos reais dissimulados
por mentiras com propósitos “publicáveis, aplicáveis e de resultado”.
Afinal,
quem melhor que um amigo para descobrir suas fraquezas?
Por anatomia, in loco, desejar-se-á distinguir como as
funções vitais (respirração, digestão, circulação sanguìnea, mecanismos de
defesa, etc.) desenvolve um organismo vivo em equilíbrio com ambiente.
Implica em extrair do sepulcro, uma vertente prática da
organização interna e externa, métodos preciosos de corte e dissecação,
transparência da estrutura do ser.
E por verdade, cria-se laços de afeto como parte
integrante da psicologia, manifestando-se sob forma de emoções e sentimentos
tão intensos, que inesperadamente abalados, induz a propriedade física da
matéria à anulação do corpo em movimento, acompanhado de dor, sofrimento,
tristeza, e da articulação política conexa de TODOS contra um. A imposição
violenta aliena os indivíduos e os mantem sob controle; dificulta os mecanismos
orgânicos e evolutivos, sobrepondo-se a lógica e a verdade.
O que caracteriza a fantasia e a esquizofrenia de John
Nash, não são os exageros do seu trabalho secreto, mas quando se “percebe que a
sobrinha de Charles nunca cresce, logo não poderá ser real”.
Gente! Essa parte me emociona extremamente.
Num ponto de vista filosófico, a dimensão dos conflitos
psicológicos de John Nash podem ser apreciados como estratégia política que
encontra na representação do real por diversos personagens principais ou
coadjuvantes.
Esses personagens são concretos ou imaginários, na medida
da aplicação interna e externa, de forças magnéticas concetradas em polos que
permitem concluir com que intensidade a matéria se decompõe.
“Uma Mente Brilhante” vem atestar acontecimentos e
pessoas que passam a ser criação da mente de John Nash. Particularmente, não acredito nisso, Nash era fenomenal,
paciente e estratégico. As evidências demonstram loucura, porque é assim que o
Sistema de Controle Social funciona.
Sem lar, sem amigos, sem família, perdas e danos, tudo a
favor de um desvio psicológico. Era preciso proteger-se e neutralizar os átomos
que teimam em revolvê-lo ao profundo labirinto da esquizofrenia, tanto quanto,
desativar as armadilhas letais que transformam sua vida em um “cubo”.
Imagine em um filme de artes marciais, onde o desempenho
rápido, eficaz e inteligível de um ninja produzem seus efeitos e resultados sem
que a vítima possa pestanejar uma defesa ou se dar conta do que é real ou
imaginação.
Imagine se deparar a um palmo de distância com os clones
do agente Smith no filme MATRIX. Qual deles é o verdadeiro Smith? Substitua o
agente por um desses amigos criados pelo sistema e perceba o colapso total
entre a mente e o ambiente. A semelhança, a maquiagem, o comportamento, o
enigma, todos, e em profundo silêncio, se confundem com a realidade exterior
sem demonstrar o ponto de referência para a percepção do conhecimento, logo, o
reconhecimento.
Agora, imagine a cena de John Nash Forbes Jr. no momento
em que ele tem um surto no pátio da Universidade rodeado por vários estudantes
que nada fizeram para ajudar. A confusão está formada e “viva
a dúvida”. Teria NASH reconhecido algumas dessas pessoas, ou, todas elas, como personagens do SISTEMA? Personagens que agem em silêncio com o objetivo de confundir a mente da vítima, e em consequência disso, entra em colapso quando percebe que é um jogo entre pessoas desconhecidas que estão corrompidas e alienadas com vontade determinada de destruição do ser. Um jogo de FANTASMAS. Inútil gritar, falar ou tentar justificar. Carregar a certeza que sua vida está sendo controlada e destinada a seguir um caminho diverso de seu sonho. O que prevalece é o CINISMO descarado do sistema. E por que? Com que direito? A exemplo podemos citar BULLYINGS em sala de aula, no trabalho, enfim, em todos os lugares sem porque e nem para que. Por eles, tudo que disser não terá jamais significado algum, e ao contrario, tudo será distorcido da própria realidade com tanta facilidade que imobiliza a vítima. REDUCIONISMO... "Um dos principais inimigos da liberdade, no homem, é o reducionismo. Qualquer tipo de reducionismo é frustrante, principalmente, os que reduzem o homem a um produto."
A finalidade torna-se, então, quebrar o código do cubo”.
A finalidade torna-se, então, quebrar o código do cubo”.
Por que os melhores amigos de John Nash?
A resposta é simples. São eles que harmonizam a vida de
alguém considerado anti-social e insociável. Preenchem a vida com amor,
alegria, solidariedade. “Necessidade que temos de contar com o apoio uns dos
outros, mesmo quando autosuficientes”.
É preciso muito equilíbrio.
Olhar as coisas simples, apenas por um ângulo vertical, tudo lhe parecerá real,
natural, porém, sensível a pressão e massacrada por “armadilhas tecnicamente
ativadas”.
5. A estratégia de NASH em
decifrar códigos colando papéis em parede é bem real, mas não teria sido
demonstrado um certo exagero na quantidade?
6. As cartas que nunca foram abertas. Será? Por quem,
então, foi descoberto seu paradeiro? “SOL” um AMIGO de NASH que o seguia nas
supostas noites de delírios, mas que nunca lhe falou sobre o assunto; o mesmo
vulto que NASH via quando afirmava que estava sendo seguido; o mesmo que de
forma desconcertante perguntou a sua esposa como andavam a relação do casal? O
mesmo que contou a Alícia, esposa de NASH, as loucuras cometidas por ele.
7. Ao que pese minhas recordações sobre o filme, nunca
foi demonstrado atos de agressão por parte de NASH; ao contrário, não foi ele
quem quebrou o espelho do banheiro de sua casa.
8. NASH é internado exatamente no momento em que estava
prestes a contar a CHARLES, seu melhor amigo, sobre os segredos que envolvia
seu trabalho secreto. E como se sucedeu sua internação? Quem foi o responsável
por autorizar a internação de NASH, pois, até então, constava-se que poucas
pessoas conheciam seus delírios.
Volvendo-se a primeira pergunta da internação, NASH foi
surpreendido em plena palestra na Faculdade, onde todos presenciaram a forma
humilhante e pública que ele foi levado ao hospício. E por que não de forma
amigável, quando tivesse em tranqüilidade no aconchego de seu lar limitando-se
a sua privacidade?
EQUIVALE DIZER NOVAMENTE: “PARA TRIUNFAR SÃO PRECISO
RESULTADOS PUBLICÁVEIS, APLICÁVEIS, RESULTADOS” –
ISSO É FORMA DE GOVERNO.
9. Quanto
ao CHIP implantado no braço de NASH? Teria sido a demonstração de uma
vigilância permanente? Qual ligação teria com as especulações que afirmam que a
humanidade, num futuro bem próximo, será controlada por chips? Alguém, além da
equipe médica viu NASH tentar arrancar com as mãos esse CHIP que estava
implantado no braço? Quais as possibilidades de ter sido uma simulação para
encobrir uma CIRURGIA DE REMOÇÃO do CHIP implantado?
São momentos de
ausência ligadas as diversas informações que a mente captura e que te direciona
por alguns segundos em outra dimensão.
11.” Nash permaneceu dentro e fora de hospitais psiquiátricos até 1970, onde passou por tratamentos que utilizavam eletroconvulsoterapia e medicamentos antipsicóticos. Depois de 1970, à sua escolha, ele nunca mais tomou medicação antipsicótica novamente. Nash começou a desenvolver uma recuperação gradativa com o passar do tempo. Porém, é polêmico enquadrar o famoso cientista como um quadro clínico clássico e definitivo de esquizofrenia. A maioria dos estudos aponta que a esquizofrenia tem gradação de aumentar ao longo dos anos do paciente, sendo considerada uma doença mental grave sem cura, apenas sendo controlada, mas nunca recuperável. Há de se confirmar que com, o envelhecimento da pessoa portadora de esquizofrenia, outras doenças degenerativas da terceira idade podem agravar a cronificação e sedimentação dos sintomas positivos e negativos de todos os tipos de esquizofrenia, como a senilidade e demências decorrentes da idade avançada. Pela sua genialidade, o mais provável é que o cientista teve um mal diagnóstico da doença e seja portador de transtorno esquizofreniforme que são idênticos aos da esquizofrenia, porém não duradouros, cronificados nem sedimentados, mas episódicos, transitórios e paroxísticos.” (Wikipédia, 2012)
Aqui, minhas teorias se
confirmam, no mínimo, no que tange a internação preciptada do gênio. John
Forbes Nash Jr., esse é o cara. Repare que a única forma que ele encontrou de
provar que não era um louco ou paranóico foi ASSUMINDO A DOENÇA dizendo: Sim,
EU ESTOU LOUCO, mas não quero voltar para o hospital e farei o tratamento em
casa.
Além da lógica, Nash
sabia o que tinha que fazer e acima de tudo calar-se explorando uma teoria que
justificava não apenas a MATEMÁTICA, mas a trajetória VIVIDA POR ELE como um
PARANÓICO durante 11 anos denominada "O Equilíbrio de Nash" -
representa uma situação em que, em um jogo envolvendo dois ou mais jogadores,
nenhum jogador tem a ganhar mudando sua estratégia unilateralmente.
Para melhor compreender
esta definição, suponha que há um jogo com n participantes.
"No decorrer deste jogo, cada um dos n participantes seleciona sua“Estratégia” ótima, ou seja, aquela que lhe traz o maior benefício. Então, se cada jogador chegar à conclusão que ele não tem como melhorar sua estratégia dadas as estratégias escolhidas pelos seus n-1 adversários (estratégias dos adversários não podem ser alteradas), então as estratégias escolhidas pelos participantes deste jogo definem um "equilíbrio de Nash". (Wikipédia, 2011)
ISSO É GENIALIDADE. AO
INVÉS DE ATACAR SEUS ADVERSÁRIOS, COM NOBREZA, OPTOU PELO “BEM COMUM”. OBRIGADA
NASH.
"Um conjunto de
estratégias X* ∈ S é um equilíbrio de Nash caso nenhuma alteração
unilateral da estratégia é rentável para este jogador", ou seja:
V i,X i ∈ Si, X i ≠ X *i:( X *i , X *-i )
≥ (X *i , X *-i)
12. “O filme Uma Mente
Brilhante relata a história de um grande matemático americano, John Forbes Nash
Jr. O matemático é um rapaz tímido e introvertido, com dificuldades de
socialização, no entanto é extremamente inteligente, que está sempre às voltas
com a busca de sua idéia original. Gênio precoce, elaborou uma teoria
revolucionária sobre economia e, com isso, conseguiu o reconhecimento e o
trabalho que buscava.
Durante o exercício de
sua função, suas esquisitices são aceitas normalmente, devido ao meio ao qual
pertence, que é tolerante com comportamentos extravagantes. Nash se vê
envolvido em conspirações e códigos que o envolve confidencialmente ao serviço
secreto dos Estados Unidos. Este envolvimento trás perturbações, que o faz
perder o controle sobre sua mente, evidenciando um mundo de paranóia e
esquizofrenia. “ (Nassif, 2010)
13. “ O filme traz
idéias e valores contraditórios que vão sendo mostrados no decorrer da
história. No início, fica evidente o preconceito contra o jovem desconhecido
ganhador da bolsa da universidade, o individualismo e a competição entre os
estudantes. A genialidade e a criatividade de Nash são abordadas em seguida,
com referências aos trabalhos desenvolvidos. No final, o que prevalece são a
solidariedade, a amizade, o reconhecimento, a tenacidade, o carinho e a vitória
acachapante do amor contra todas as adversidades.” (Nassif, 2010)
14. Existe indícios que na época vivida por NASH existia um plano de extermínio da humanidade. Lembre-se que Hitler tentou conquistar o mundo...
15. “Durante o filme podemos observar algumas frases citadas por John Nash, que trazem significados pertinentes:
“Reconhecimento ou
realização? Há alguma diferença?”
“Chega de olhar para o
espaço. Vou olhar para a parede como querem.”
“O gênio vê a resposta
antes da pergunta.”
“O homem é tão atroz
quanto criativo.”
“Acredito que decidir
as coisas dá sorte.”
“Acredito em designar
valor às coisas.”
“Não se tem certeza de
nada. Essa é a única certeza que tenho.”
“As atividades estão aí
disponíveis. É só acrescentar significado.”
“Preciso acreditar que
algo extraordinário é possível.”
“É somente nas
misteriosas equações do amor que qualquer lógica ou razão pode ser encontrada.”
(Nassif, 2010)
Enfim pouco se sabe
sobre o trabalho misterioso de John Forbes Nash – o início, o meio e o fim a
serviço militar dos Estados Unidos, momento pelo qual a PARANÓIA de Nash veio à
tona. Portanto, todas as hipóteses levantadas são apenas hipóteses, mas uma
história que somente me convenceria se fosse pessoalmente contada por ele. E ai
JOHN NASH, posso te conhecer?
REFERÊNCIAS:
Crítica do Filme
Filme: Uma Mente
Brilhante.Diretor: Ron Howard.
FOUCAULT, Michel.
Microfísica do poder. Organização e tradução Roberto Machado. Rio de Janeiro:
Graal, 1979.
Equilibrio de Nash.
Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Equil%C3%ADbrio_de_Nash
John Forbes Nas.
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Forbes_Nash
Literatura Fantástica.
Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura_fant%C3%A1stica
Por
tal Luis Nassif. Disponível em:
tal Luis Nassif. Disponível em:
http://www.luisnassif.com/profiles/blogs/documentario-uma-breve
Nenhum comentário:
Postar um comentário