E os porcos prometem se tornarem Protagonistas da AÇÃO.
Do
ponto de vista totalitário engendrado acima, percebe-se que toda a humanidade
se tornará silente, obediente a um único poder. Toda a ação contrária a ele
será a execução de uma sentença de morte que a lei de sua própria natureza
impõe e que o terror manterá em constante atividade. O terror escolhe suas
vítimas segundo a necessidade objetiva e escolhe seus algozes na mais elementar
insignificância por suas convicções e estima ao expurgado.
O
objetivo da imposição totalitária é a eliminação da convicção e destruir a
capacidade de adquiri-la. Nenhum princípio humano orientador de uma conduta
prevalece, nenhuma virtude, nenhuma honra, apenas o medo.
As
ideologias políticas se manifestam em forma de situações pragmáticas do
indivíduo exteriorizadas pelo mundo sensível do ser, ou seja, cria-se uma
situação oriunda da fraqueza natural do indivíduo, tornando-a pública,
induzindo-o ao reducionismo compulsório de seus atos, crenças, verdades, força
e humilhações. Uma inversão de valores entre si e seus súditos, inocentes que
são, passam a ser menosprezados e agredidos como se vilão fossem. A máquina de
fazer dinheiro e status permanece intacta e sem manchas enquanto seus oponentes
perdem total identidade quando não assassinados.
A
propaganda política distorce a realidade e procura sempre filtrar um
significado secreto em cada evento público orientado e premeditado na intenção
secreta de cada ato político.
“Fácil,
extremamente fácil”! Não venceriam nem uma criança se assim não fosse.
Na
linguagem política, a ilegalidade e a simulação de seus atos é vitória. Corromper
ou ser corrompido não é a minha praia.
No
meu mundo a nobreza não é sinônimo de status. Dinheiro é apenas fluxo de
mercadoria ou comércio. Descanso é a paz interior. “(...) onde eu possa plantar
meus amigos, meus livros, meus discos e nada mais.” (Elis Regina)
“A
asa de uma ave, camaradas, é um órgão de propulsão e não de manipulação.
Deveria ser olhada mais como uma perna. O que distingue o Homem é a mão, o
instrumento com que perpetra toda a sua maldade.” (ORWELL, 1989, P.29)
BIBLIOGRAFIA:
( ORWELL, George, A revolução dos bichos. Tradução Heitor Ferreira. Rio de Janeiro: Globo, 1999 - 91-92; 97-98
BIBLIOGRAFIA:
( ORWELL, George, A revolução dos bichos. Tradução Heitor Ferreira. Rio de Janeiro: Globo, 1999 - 91-92; 97-98
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