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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

SUPER HERÓI

Na ficção, o que estes super heróis tem em comum?

Com exceção do Superhomem e Thor,pois, embora altruístas e protetores da humanidade, eles se diferem dos demais por serem Extraterrestres. E por isso, são os dois mais fortes e poderosos da ficção.  Destaquemos os superheróis humanos avaliando o que eles possuem em comum:


  1. São altruístas e não entidades espirituais;
  2. são seres humanos, acidentalmente ou por experiência científica, com poderes especiais;
  3. são defensores da humanidade, da solidariedade e do bem;
  4. possuem superforça, superaudição, supervisão, calor e (raio X); velocidade
Seria possível a existência desses heróis na vida real?


Resposta:

"Cuidado na neblina, comandante. Ela pode encobrir aquilo que os próprios Deuses não ousam ver."
 (A Última legião)

"Uma cidade pode ser conquistada com sangue, mas é preciso um Homem de visão para governar. (...) sua maior esperança para o futuro, Lord Wulfila ... é o silêncio." (A Última legião)

"Um lado para defender, o outro, para derrotar. Na Bretanha fui forjada para ser empunhada pela mão daquele que está destinado a governar. [a espada de Excalibur] (A Última legião)

"Este é o teste da nossa fé, e nós somos os guardiães da fé. Mantemos a chama viva. O que vai acontecer depois, não nos cabe saber. (...) Já vimos muitas manhãs como esta. Juntos, vimos o sol nascer sem saber se seria nosso último dia.  Vi, também, alguns companheiros, mal saídos de sua infância, tremendo diante de sua primeira batalha. (...) todos nós, juntos, lutamos a vida inteira pelo império que nossos ancestrais criaram, e juntos, vimos esse império se transformar em pó.  E com a queda, perdemos amigos. Posso afirmar que nos momentos mais sombrios, eu passei a acreditar que não havia mais nada pelo o que lutar, então, aprendi, pela sabedoria de outros que há mais uma batalha a ser travada contra a tirania e contra o massacre dos inocentes.  Vamos defender até o nosso último suspiro ...essa ilha da Bretanha contra aqueles que dilacerariam seu coração, e assim, aqules que vierem depois de nós se lembrarão que existiram soldados romanos, espadas romanas e corações romanos. (A Última legião)

Salve a Jesus!  Ele rogará por nós. "Precisamos de heróis, não é? (A Última legião)
Interprete basicamente os personagens acima, e no mínimo, saberá quem são esses heróis.




REFERÊNCIAS

FILME:  "A Última Legião", dirigido por Doug Lefter. Estúdio filmes: Imagens filmes. Disponível em: 
http://www.interfilmes.com/filme_16851_a.ultima.legiao.html


IMAGEM DE JESUS
Religião e Crença - Mensagens de Jesus. Disponível em: imagensface.com.br

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

ENIGMA

FOTOS QUE EXTRAÍ DO VÍDEO POSTADO POR M. SLOBODYANIK




Uma enigmática coincidência? Seja o que for, precisamos de muita fé e proteção. Desconheço qualquer significado disso, embora possa deduzir seu conteúdo. Qualquer semelhança é mera coincidência ou astuta oportunidade.
NOTA:  Sem mais comentários, pois, requer algum conhecimento científico sobre o assunto e minha ignorância é extrema. Veja o vídeo "ENIGMA" Sadness e outras músicas que formam o conjunto de 40 minutos. Abaixo a Part 1 do vídeo.


quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

UM RECADO PARA FRANK

última alteração em 27.12.2012 ás 21:09 h

Uma bela infância no jardim de infância.
FRED! Guerreiro menino, homem menino!
Pêlos além de seu tempo e bem distribuídos.
Seria, apenas, a evolução acelerada do crescimento de uma criança?
Tão menino, tão homem...
O sino tocava...
A hora do recreio é autorizada.
Meninos e meninas, o pneu rolava.
No pátio, assim, tão de repente! Não mais que de repente.
Um grito se escutava.
Era o FRANK no chão
E de dor agonizava.
A um metro de distância, uma menina o admirava.
E naquela encenação não acreditava.
Com um olhar uma sentença proclamava,
Levanta-te e pára de palhaçada!
Olha que um pneu em suas pernas vai rolar!
As gargalhadas de FRANK ressoavam...
Um lindo sorriso se avistava
Mas, de sua perna esquerda não soltava.
Lentamente sua face empalidecia
E o sorriso emudecia.
Carregado, FRANK se vai para algum lugar
Os dias passaram e sem notícias ficávamos.
Fim de ano e em despedida
Lá estava o lindo FRANK
Que por uma cadeira de rodas andava.
(Carla Luciene)

"Sou estudante, sou estudante
sou herói, que se prepara para enfrentar esse gigante
que é o mundo, que é o mundo
Essa universidade que examina mais a fundo
Essa escola que não dá para dar moleza a vagabundo" (Luiz Ayrão)

Minha homenagem e minha amizade a FRANK. Agora só falta você!
Por você, para você e com você, relembro o primeiro episódio desse grande elenco do “Sitio do Picapau Amarelo” (Monteiro Lobato)



Entre a realidade e a fantasia, Monteiro Lobato deixa nesse primeiro episódio criado pela rede globo, uma crítica muito interessante sobre a cultura, a educação, o meio ambiente e a vida.
Uma demonstração da responsabilidade que cada indivíduo precisa exteriorizar uns com outros. Família!

Algumas partes muito interessantes podem ser observadas na entrevista de Geraldo Casé (memória Globo).  Consultem a página e matem a saudade!
Fazendo um pequeno comentário a respeito do conteúdo bem elaborado por esse magnífico diretor do “Sítio do Picapau Amarelo”, tais como:

  1. A personagem Emília:      Boneca de pano que após ir ao Reino das águas claras, toma uma pílula para falar.

“É feita de mazelas, não tem coração. ”
“Com Emília eu pude ver que a verdade é uma mentira bem contada”

Como é profundo isso! Ai, esse mundo cão!

Comenta ainda Geraldo Casé: “Como não tem coração, as emoções dela são completamente diferenciadas. O que ela possui é a frieza de uma boneca e ao mesmo tempo tem limites na emoção dela, não chora.”
Quanto significado tem essa "boneca gente"!
Faça um paralelo da Emília X Mundo.


  1. O medo: Geraldo Casé explica o medo que uma mãe deve impor a um criança.
Particularmente, vejo como todo ser humano tem uma alma de criança, egoísta, com um ego totalmente voltado para si. E o medo é uma conseqüência desse egoísmo, dos desejos e do mundo ao nosso redor.

  1. A preocupação com o meio ambiente: Um diálogo com Dona Benta e Pedrinho

- Dona Benta: “você não sabe que aqui no sítio não se corta uma árvore?
Outro momento
- Pedrinho apanha uma atiradeira e a Dona Benta segura a mão dele dizendo: “atiradeira, ali, para matar passarinho, de jeito nenhum.”
- Pedrinho: “Mas nem uma corroída em um passarinho tão feio,”
- Dona Benta: “Nem corroída, porque, ele é um pássaro, e um pássaro a gente não pode matar.”

  1. A morte de Visconde de Sabugosa:

“A morte do Visconde de Sabugosa foi importante porque tem uma lição muito grande. Você não ressuscita os mortos, mas o Visconde você pode ressuscitar, porque no sabugo tinha uma semente, então, quando você planta, você dá uma outra lição... que nascem outras vidas.”

  1. O sítio é atemporal

BELÍSSIMO, BELÍSSIMO!
Parabéns Geraldo Casé e a Rede globo de Televisão

REFERÊNCIA:

Adaptação: Paulo Afonso Grisolli, Wilson Rocha
Direção: Geraldo Casé
Supervisão: Edwaldo Pacote
Período de exibição: 07/03/1977 – 31/01/1986 
Horário:de segunda a sexta-feira, às 17h25

 




domingo, 25 de novembro de 2012

I LOVE YOU 2, MEU LINDO!


I LOVE YOU 2, MEU LINDO.  I LOVE YOU TOO. Obrigada pelo carinho, pelo teu coração e pelas estrelas. Sobreponho-os acima de todos os baobás, de toda a violência e ao alcance de toda proteção.
Sua geração está aquém da que eu vivi. A humanidade continua sendo esmagada a cada dia de formas diversificadas e sofisticadas. Nossos antepassados prevê o fim da humanidade por guerras armadas, o que felizmente não aconteceu. Porém, estamos bem próximo, eu acredito, não do fim da humanidade no sentido estrito, mas em seu fim como seres livres, naturais e de vontade própria. É a Era da desintegração humana que se aproxima. INFECTADOS. Vejo-a como a ERA BIT, etiquetados, codificados, induzidos e DETECTADOS como frequência de rádio em um décimo de segundo. Para poucos a mistura de um circo com um parque de diversões e lucros exorbitantes, e para a grande maioria, a escravidão, a fome e a miséria. Uma prisão que por imposição, dá ao encarcerado um único direito: CALAR-SE. "Jogos Vorazes" e a "Matrix" que os digam, respectivamente. Um mundo cada vez mais alienado, consumista, superficial em sua beleza, servil a monstruosidade e ao dinheiro. Manipulados pela mídia, pelo mau gosto, pela orgia, pela preguiça, pela estupidez. Esse é o cenário perfeito para quem pretende dominar a raça humana.
Embora ainda criança, soube escolher maravilhosamente um dos versos mais intrínsecos da covardia do homem em "O Menestrel", Interpretado por William Shakespeare, assim resumido: "Um dia você aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel"
Sua escolha é de uma maturidade ímpar, porém, deve-se se ater que em sua geração, a CRUELDADE  será sua única escolha, ou seja, matar ou morrer. Contudo, o AMOR é imortal e eu sei que ele está em você.
Em tempo hodierno, o seu olhar deve estar direcionado para o além daquilo que se vê, e só assim, poderá perceber que as pessoas que buscam qualidade de vida é taxado como propagador de problemas. E quem verdadeiramente os provocam dificilmente são expostos. É de fato um problema para eles.



  



sábado, 17 de novembro de 2012

A ERA DA VERDADE

Aqui, neste reinado, "ninguém captou a alusão". Administração Pública é negociação, cabide de emprego ou capitalização. A democracia é submissão, desaparece na corrupção.
Destroem-se "os mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer  relação orgânica com o passado público da época em que vivem". (HOBSBAWM, 1995, p.13)
 Isto é Progressão.
"Contraposição cada vez mais espetacular de mendigos sem teto a luxo abundante, em meio a rendas limitadas do Estado e despesas ilimitadas do Estado". (HOBSBAWM, 1995, p.19)
 "Deus é fiel!"  E eles acreditam!
É o fim do socialismo para o domínio do capitalismo.
Aqui, neste reinado, o colapso de poucos é a "revelação do mal estar do resto".  "Os estranhos apelos em favor de uma sociedade civil" tomam as "vozes de gerações perdidas e à deriva". (HOBSBAWM, 1995, p. 20-21)
Há a impressão de um custo de vida seguro, esplendido e confortável em ascensão, mas é apenas superficial ou uma pertubadora transformação: "a desintegração dos velhos padrões de relacionamento social humano, e com ela, aliás, a quebra dos elos entre as gerações".
"A predominância de valores de um indivídualismo associal absoluto", desperta a revolta dos céus que vem a este reino derramar as "Bem Aventuranças" ditas pelo senhor. (HOBSBAWM, 1995, p. 24)
Irradiando luz por toda parte, edifica a justiça e condena um reinado que não sobreviverá ao excesso de sua covardia.
Última atualização desta página em 19.11.2012 às 9:36 h
Referência:

HOBSBAWM J., Eric. Era dos Extremos: o breve século XX 1914-1991. Tradução Marcos Santarrita. São Paulo.  2 edição. 1995.


sábado, 10 de novembro de 2012

A FLOR DE COSMOS



 
Uma flor de 35 pétalas que por sua singularidade é considerada metida, por conviniência dos oponentes, é claro. Não possui espinhos e nem perfume, mas exala inocência, bondade e simplicidade.  Por possuir essa forma diversificada das demais flores, atrai muitos espinhos que teimam em modificá-la e moldá-la. Inúteis são as tentativas dos espinhos que por muitos e muitos anos desejaram brotar suas cerdas rijas e pontiagudas no caule desta flor. Sem êxitos, então resolvem dessecá-la lentamente:

 
  1. Fase de crescimento exponencial ou logarítimo: a planta forma raízes em seu estado juvenil vegetal e é absorvida pelos espinhos até a maturidade desabrochando 35 pétalas.
  2. 35 pétalas determinadas por unidades ALFA;
  3. Corta-lhe os ramos, submersos até a metade do caule em um vaso fundo sem água fresca;
  4. expõe-na em local seco ou úmido demais sem a luz do sol;
  5. Mantém-na de cabeça para baixo;
  6. Desbotam a sua cor;
  7. Deixam-na isolada até a última gota de água, impedindo sua distribuição vascular e lignificada, responsáveis pela condução de água e sais minerais, bem como a rigidez de seus tecidos e preservados nos fósseis, os quais, alimentam a maturidade e crescimento do corpo vegetal.
  8. E além, caem todas as pétalas. Secam o caule por determinação da unidade ÔMEGA.
 

A “robustez e a legibilidade” da margarida estavam em jogo. Apesar de sua inegável simplicidade, sua diferente forma de vida e adaptação a condição ambiental, lhe concede o autocontrole e criação de situações favoráveis de vida. É chegada a hora de arrancar os espinhos que persistem modificar seu habitat natural. Dezesseis anos em retrocesso, mal regada e aniquilada pelos espinhos.

Não obstante, dos limites de “temperatura de cada margarida” em seu ecossistema, somente elas possuem força o suficiente para renovar suas células e produzir uma nova geração. E com elas aprender que se pode recomeçar. POR FAVOR!

“O tempo é discreto (isto é, não é contínuo, “salta” de instante em instante), e o estado de uma célula no instante t é uma função no instante t – 1 de um número finito de células na sua vizinhança.” (O Mundo das Margaridas, 2007, p.3)

 

 
Referências:

O Mundo das Margaridas(Daisyworld1). Introdução. Enunciado da 1a fase de entrega do projecto.Fundamentos da Programação e Elementos de Programação. 2007. Disponível em:  
 


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

BRANCA DE NEVE E A CAÇA AO CORVO

Última atualização em 12.11.2013
Uma reflexão&opinião sobre o filme "BRANCA DE NEVE E O CAÇADOR"

E o universo teve um começo...

  “No princípio Deus criou os céus e a Terra. A Terra, porém, estava informe e vazia; as trevas cobriam o abismo e o Espírito de Deus pairava sobre as águas. Deus disse: ‘Faça-se a luz’. E a luz foi feita. Deus viu que a luz era boa, e separou a luz das trevas. Deus chamou à luz DIA, e às trevas NOITE. Houve uma tarde e uma manhã: foi o primeiro dia”.
Fortuitamente, essa é a primeira impressão que tenho ao iniciar o filme “Branca de Neve e o Caçador”, reservando a idéia transparente da BELEZA e da INVEJA que permeia todo o tempo, foquemos nossa visão, a princípio, na Criação do universo, a natureza e o destino dos homens entrelaçados pelas forças do bem e do mal, Deus e o demônio.
Extraordinariamente, interpreto a rainha (MÃE de Branca de Neve) como o Deus Celestial que “em nome de tudo o que é bom e justo”, nos concede um mundo perfeito.  (o filme)
Repare que os pensamentos dela se manifestam rapidamente ao avistar uma roseira seca e coberta de gelo, mas que possui “uma rosa que floresce desafiando o frio” diante daquele inverno gelado. A rainha, “ao tocar aquela rosa espetou o dedo e três gotas de sangue caíram” e como o vermelho se mostrou tão vivo em contraste com a neve, ela logo desejou: “Queria ter uma filha tão branca quanto a neve, de lábios vermelhos como sangue, cabelos negros como as asas de um corvo e com a força dessa rosa” (o filme)

Ao meu ver, as três gotas de sangue é o impulso para os projetos e desígnios de Deus invocando a Santíssima Trindade – “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Nasce então, toda a beleza e a inocência que poderia proteger o universo de todo o mal que já habitava a terra, com o nome “BRANCA DE NEVE”.

Simultaneamente, o mal que já habitava a terra prosseguia em nome do Poder, em nome da Vaidade e da riqueza chamada de “RAVENNA”.  Uma menina, de aproximadamente seis anos de idade, e que, para fugir ao ataque de um exército, de “batalhas e vidas perdidas”, recebe um feitiço de sua MÃE (o demônio) para que alcançasse Poder e Proteção.  Feitiço este, também constituído por três gotas de SANGUE: “Pelo sangue da mais bela foi feito, mas lembre-se, pelo sangue da mais bela o feitiço poderá ser desfeito.”  “Só a sua beleza poderá salvá-la Ravenna. Este feitiço fará sua beleza lhe dar Poder e proteção. Três gotas de sangue que podemos considerar uma menção ao tríplice poder republicano – o Poder Legislativo, o Poder Judiciário e o Poder Executivo.

Uma outra conexão que podemos fazer com as três gotas de sangue é a CRIAÇÃO DE DOIS MUNDOS E DOIS REINOS.
Para Branca de Neve, o reino do Deus Celestial. Para Ravenna, o reino do Deus da Terra (vivo, do submundo - Político)
É importante ressaltar, também, que o nome RAVENNA vem de raven que significa corvo. O corvo na mitologia contemporânea tem conotação política e religiosa, podemos encontrar ainda personagens de desenhos que representam o corvo com túnicas de monges na cor púrpura dando-lhe um significado sombrio, negro como a noite e sujo como o asfalto onde pisas.
“O ouro me servirá para que se eu estiver sendo morto, devorado pelos corvos?”

 E assim se fez o universo: “entre o céu e a terra”.
O mal sempre conspirando contra o BEM , e antecessor a ele, pergunta:

-“Espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu?”
-“És a mais bela minha rainha!"
   “Mais um reino dobrou o seu esplendor, teu poder e tua beleza.”

 Todo o universo se corrompe com Ravenna e mostra alguns presságios:

  1. “O reinado foi tão nocivo que envenenou tanto a natureza quanto o povo. A terra padeceu e com ela a esperança.”
  2. Suga a alma da juventude e se alimenta dela para atingir a imortalidade.
  3. Não existe lealdade e não se pode confiar em ninguém!
  4. “Uma vida pela outra. Ela pode tirar vidas ou conservá-las.”
  5. “A floresta negra se alimenta da sua fraqueza.”
  6. “Tomes o coração de BRANCA DE NEVE e nunca mais te alimentarás de juventude. Nunca mais envelhecerá e enfraquecerás
  7. “Só demônios e espíritos atravessam a floresta negra”
  8. “Prometeram ouro e recebemos cocÔ.”
  9. “Já vivi muitas vidas. Eu destrui reinos inteiros, e eu tenho poderes que estão além de sua compreensão. Nunca vou parar. Nunca! EU VOU DAR A ESTE MUNDO MISERÁVEL A RAINHA QUE ELE MERECE!”
O encanto da natureza e da vida estava submerso na escuridão. Porém, havia uma esperança: Branca de Neve. Sua inocência e pureza poderiam destruir Ravenna, e sua beleza paralisá-la, e com ela, todo o reino do mal. Com todo seu esplendor, Branca de Neve e o caçador atravessam a floresta negra e encontra oito anões que tentam roubar-lhes ouro. Uma versão um tanto diversificada do filme tradicional. Se naquele eram trabalhadores nas minas de ouro, representando uma classe operária; neste eles se transformam de sete para oito anões e ladrões. Bebem em taças de ouro e se reunem sentados como Imperadores Romanos. Uma inovação de grande importância foi acrescentar mais um anão. Talvez uma referência irônica a despeito de um SISTEMA versus o POVO. Mostrar que os anões são uma raça ...  PEQUENOS e de uma condição GENÉTICA (IN VITRO) que "diminui  a altura média de um indivíduo";  dando-lhe nomes não mais qualitativos ou sentimentais, abstratos como feliz, zangado, soneca, mestre e etc; mas nomes próprios que traduzem a existência de personalidades históricas. Uma referência ao que somos e o que todos nós entre ricos, pobres e magnatas se tornarão diante de um único DEUS. Enfim, geneticamente, ciberneticamente e por aí vai conservados. Fim da fantasia e introdução da realidade.  Já que estamos falando em “Criação”, não seria uma forma crítica aos corvos, ao Império romano, a inquisição e aos maiores ditadores que a humanidade já viu? Sim. Acredito em algo sublimar quanto a isso, porém por se tratar dos amigos de Branca de Neve, só poderia ser grandes mártires da nossa história que lutaram contra toda a opressão e a favor de toda resiliência, autoconfiança e resistência. Estes deverão renascer em um futuro bem próximo.
Em um diálogo com Branca de Neve, “Gort” desabafa:

-“Seu pai era um homem bom. O reino prosperava e nosso povo prosperava. Trabalhávamos nas Minas de Ouro e éramos excelentes mineiros porque conseguíamos ver a luz na escuridão. Quando voltamos à superfície não havia mais nada. A terra havia escurecido e tudo e todos haviam sumido. Morreram.”
O mistério continua no personagem de FINN, irmão de Ravenna, que através dos feitiços da irmã possui o poder da juventude. Seu cabelo chama muita atenção para um retorno ao passado, onde um "segredo é a resposta para tudo que foi, tudo que é e tudo que virá a existir." (Emerson) Representa também o Cavaleiro Templário em proteção do Reino de Ravenna.
Na sequência, e mais uma vez mencionando a “Criação do Universo”, temos o momento em que Branca de Neve é envenenada com a maçã. Teríamos aqui o Jardim do Éden ou uma referência aos maiores comerciantes de maça do mundo? Falemos apenas do “Jardim do Éden”

Na tradição bíblica, o Jardim do Éden, do hebraico Gan Eden, גן עדן, é o local onde ocorreram os eventos narrados no Livro do Génesis (Gen., 2 e 3),[1] onde é narrada a forma como Deus cria Adão e Eva, planta um jardim no Éden (a oriente), e indica ao homem que havia criado, para o cultivar e guardar.

A ordenança dada por Deus seria a de que o Homem podia comer os frutos de todas as árvores do jardim, excepto os da árvore do conhecimento do que é bom e do que é mal. Ao desobedecer esta ordenança e comer esse fruto proibido, Adão e Eva eventualmente ficam a conhecer o bem e o mal, e do pecado nasceu a vergonha e o reconhecimento de estarem nus. Em resultado da desobediência, Deus expulsa o homem do jardim. (Wikipédia)

 QUE BELEZA! É o pecado original.

Reparem as palavras chaves: Deus, frutos, árvore do conhecimento, fruto proibido, pecado, vergonha. Quer afirmar que Deus nos abençoa com a árvore do conhecimento, mas não podemos usufruir do fruto proibido ou seremos castigados com a vergonha.
Em contrapartida, devemos comparar a semelhança do “jardim do Éden” (Deus Celestial) com a “Constituição de uma República” (Deus da Terra), ou seja, temos regras morais e sociais a cumprir perante esses Deuses. Enquanto um nos abençoa com a “árvore do conhecimento” e todos os benefícios naturais, o outro nos burrifica e escraviza. Neste, o fruto proibido é a SABEDORIA e a liberdade de expressão. Sua desobediência implica exatamente no reducionismo do ser, exclusão e vergonha eterna. E o que é pior, blasfema o nome de Deus, e se sobrepõe a ele como único e verdadeiro.

Negligente, Branca de Neve cede a magia de uma bela maçã e um belo rapaz, então, cai enfeitiçada sobre a terra e subitamente morta, até que se desfaça o feitiço.
Sem perceber foi tomada pelo Pecado: a luxúria, a vaidade, a gula, cega sua sensibilidade interior e a deixa entre a vida e a morte. Condição que só poderá ser desfeita com a mesma inocência e pureza que possui – seu amor universal e incondicional.
Predestinada e dotada dos mais puros sentimentos, Branca de Neve levanta do seu leito de morte e anula o sepulcro, dizendo:

“a morte não favorece a ninguém. Devemos cavalgar como turbilhão sob o estandarte esfarrapado do meu pai. Já repousamos tempo o bastante.

Do gelo a chamas. Das chamas ao gelo. O ferro vai derreter. Ele irá contorcer-se por dentro. Por todos esses anos eu só conheci a escuridão. Mas quando os meus olhos se abriram eu vi a luz mais brilhante e eu sei que essa luz arde em todos vocês.

As brasas precisam se inflamar. O ferro se tornará espada, e eu, serei a sua espada, forjada pelo fogo que eu sei que existe no coração de vocês, porque, eu vi o que ela vê e eu sei o que ela sabe. Posso matá-la, e eu, prefiro morrer hoje do que viver nesta morte mais um dia”

Então, levantam-se os brasões do bem contra o mal. Trava-se uma luta entre Branca de Neve e Ravenna, que ao pretender dar o golpe fatal em Branca de Neve, estende-lhe o punhal dizendo: “Pelo sangue da mais bela foi feito...”

E Branca de Neve se defende com o punho da mão direita, e com a esquerda, arrebata-lhe um punhal no coração dizendo: “e só  pelo sangue da mais bela poderá ser desfeito.”  SENSACIONAL!

Nesse momento, Ravenna, silenciosamente, percebe que era ela a mais bela e arranca o punhal que lhe rasga o coração, arrastando-se pelo chão sem tirar os olhos arregalados e lançados em direção a Branca de Neve que se aproxima dizendo suavemente: “você não pode ter o meu coração”. Ravenna, vencida, envelhece e morre.  No mínimo, podemos dizer que "Morrer" significa desfazer o encanto que mantém a beleza e juventude de Ravenna. A generosidade de Branca de Neve é incomparável. Ela poderia ter dito:  você não vai ter o meu coração!
Concluindo, percebe-se que a obsessão de Ravenna não lhe deixou ver sua beleza externa e que as aparências enganam. Um espelho mostra a verdade, mas não diz a verdade. Observando que o espelho mágico de Ravenna, sendo ele esférico e convexo, caracteriza-se revestido de uma substância de metal, mercúrio e ouro, e essencialmente, assume uma forma humana, então, é óbvio que nem tudo que ele diz é verdade. Resta compreender que o espelho mágico poderia estar fazendo um paradoxo da beleza externa e interna articulada pelo "Imperativo Categórico" de kant,  onde, a "liberdade humana é o fundamento de nossas ações e princípios da vida, fazendo parte essencial na prática moral", e que, "leva em consideração padrões universais aplicáveis que estabeleçam a harmonia coletiva". (Martinelli, artigo de filosofia).
Quer afirmar que as personagens de Ravenna e Branca de Neve teriam a função de ramificar o conflito do próprio "eu" interiorizado no ego de cada ser humano, sendo as personagens, uma mesma pessoa afirmando sua individualidade. Todo ser humano é racional, mas, com visão em si mesmo. Todo ser humano é dotado de Materialidade e Espiritualidade, mas a razão pura é quase sempre vencida pelo materialismo. Neste ponto, deparamos com uma passagem no filme em que o espelho mágico tenta advertir Ravenna sobre a força que tem a beleza interior ao dizer: “Minha rainha! Hoje, existe uma mulher ainda mais bela do que ti. Teus poderes perderam força por causa dela.”

Nesse aspecto, Clarice Lispector em uma de suas obras, define bem a mensagem trazida pelo espelho mágico:


“Só que a pergunta da rainha não cabe. E nem importa. Você não há de perguntar “quem é mais bela do que eu”. O melhor é perguntar ao espelho: “como posso ficar mais bela do que eu?”

Eis os ingredentes para um espelho mágico: 1) um espelho propriamente dito, de preferência daqueles que cabe o corpo inteiro; 2)você mesma diante do espelho; 3) coragem. Só porque falei em coragem, aposto que você está se preparando para a idéia amedrontadora. Não é isso. Coragem para se ver, em vez de se imaginar. Só depois de se enxergar realmente, é que você poderá começar a se imaginar. E, sem mesmo sentir, começará algum plano cujo secreto é o de atingir o que você imaginou.

Mas lembre-se a imaginação só serve quando baseada na realidade. Seu “material de trabalho” é realidade a respeito de você mesma.

Não vou lhe dizer o que você deve fazer para melhorar de aparência. Não tenho a pretensão de ensinar peixe a nadar. E só uma coisa é que você não sabe: que você sabe nadar. Quero dizer, se você tiver confiança em você mesma, descobrirá que sabe muito mais do que pensa.

Mas, de qualquer modo, estarei por aqui para ajudar você a não esquecer que sabe.”  Clarice Lispector

Ao final, tem-se a impressão de um filme mal acabado e sem emoção alguma. Portanto, é preciso ir além; ver além das cenas e trabalhar positivamente com a concepção de detalhes e das coisas que nos pareceram extremamente ridículas.
Comecemos, então, pela frase do livro “O Pequeno Príncipe” – “O essencial é invisível aos olhos”.  As vezes, as palavras tornam-se repetitivas, agressivas e cansativas demais. Pura demagogia ou blá blá blá (embromação). Aqueles momentos em que “não houver desejo, quando não restar nem mesmo dor, ainda há de haver desejo em cada um de nós aonde Deus colocou”. (Enquanto houver sol – Titãs) É necessário concluir na afirmativa que há momentos em que atos, palavras ou gestos não tem a mesma força daquilo que se pode sentir e o ideal é conseguir penetrar em seu interior e ouvir a voz do coração. Com certeza, se deixar levar pela profundidade do ser, vai se maravilhar com os resultados que vai obter. Quebrando toda rotina monárquica, Branca de Neve é coroada sem alardes, sem discursos, e especialmente, carregando no lugar de um cetro de ouro, um galho seco de árvore, mas que floresceu após o extermínio de todo o mal.

Uma conquista árdua e significante que imprime a certeza de que a

 Memória e verdade são constitutivas da justiça como realização de condições para a efetivação da dignidade humana. A justiça exige o reconhecimento das injustiças e de suas vítimas, aqueles/as que sofreram a injustiça. Sem isso, a justiça é vazia. Por isso, sem que as próprias vítimas possam dizer sua palavra, sua verdade, recorrendo para isso à memória dos fatos que as levaram à situação de vitimização, não há justiça. O querer justiça como memória e verdade das vítimas é um direito das próprias vítimas, mas não só, ele também é de todos os seres humanos, até porque esta é a forma efetiva de engajar a todos/as para que não sejam produzidas novas vítimas.

Por isso, o direito à memória, à verdade e à justiça se constitui num dos direitos humanos mais basilares para a convivência em sociedade. O nunca mais a todo e qualquer tipo de violação de direitos, a todo tipo de situação que produz vítimas, a todo tipo de inviabilização do humano, é a expressão positiva do queremos um mundo justo e humanizado para todas as pessoas, indistintamente." (CARBONARIA, 2011, p.1)

Por tudo isso, “em nome de tudo o que é bom e justo nesta terra”, recebe a coroa, e em silêncio, Branca de Neve provou ser ainda mais bela.
Referências:
Imagens da internet
Montagem: Carla
 
Branca de Neve e o Caçador (Snow White and the Huntsman, 2012 / EUA)
Direção: Rupert Sanders
Roteiro: Evan Daugherty, John Lee Hancock e Hossein Amini
Com: Kristen Stewart, Chris Hemsworth, Charlize Theron, Sam Claflin, Sam Spruell, Ian McShane, Bob Hoskins, Ray Winstone, Nick Frost, Eddie Marsan, Toby Jones, Johnny Harris, Brian Gleeson
Duração: 127 min.


CARBONARI, Paulo César. O Risco da Verdade. Carta Maior. Direitos Humanos. 2011
(*) Doutorando em filosofia (Unisinos), professor de filosofia no Instituto Berthier (IFIBE, Passo Fundo, RS), membro do conselho nacional do Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH).
Disponível em:
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaImprimir.cfm?materia_id=18924

MARTINELLI, Neiva da Silva. A moral do dever em Kant. Filosofia. Disponível em: http://meuartigo.brasilescola.com/filosofia/a-moral-dever-kant.htm


Wikipédia. Jardim do Éden. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jardim_do_%C3%89den
 obs.: todas as fontes serão citadas.



sexta-feira, 26 de outubro de 2012

IMPÉRIO REPUBLICANO

Renomeado em 23.06.2013
RAM PAM PAM PAM (CALI Y EL DANDEE)
O regime [republicano] está, na verdade, expresso naquele ignóbil trapo que, imposto por uma reduzidíssima minoria de esfarrapados morais, nos serve de bandeira nacional - trapo contrário à heráldica e á estética, porque duas cores se justapõem sem intervenção de um metal e porque é a mais feia coisa que se pode inventar em cor. Está ali contudo a alma do republicano português - o encarnado do sangue que derramaram e fizeram derramar, o verde da erva de que, por direito mental, devem alimentar-se." (grifo nosso) (Fernando Pessoa)

"Mirala como solita se luce como me mata bailando
Como le gusta mi ram pam pam
Mirala como solita se luce como me mata bailando
Como le gusta mi ram pam pam
Llega a la pista caminando como modelando
Y aunque sea una beba no le importa se metio de CONTRABANDO, quiero que me mira mas nena dime cuando"   (Cali y El Dandee)
OE OE OE AHY MIRALAA   EL CARLUSME FUIERTA
Referências:

JORNAL INDEPENDENTE. O Diabo. Disponível em:


 


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O GRANDE DEMENTADOR

CUIDADO PRESIDENTA DILMA!  ELE ESTÁ INDO AÍ!
Em uma pequena cidade dominada pelo terror e o medo, uma estrela, luta por permanecer cintilante. Porém, o grande “DEMENTADOR” entre os mais fortes e fracos, muito jovem, magro, criatura desprovida de alma e mais desprezível que o próprio demônio, nega a esplendida origem de sua raça, sendo necessário para se tornar notável, lançar ao inferno tudo que pelo simples fato de existir lhe pareça BELO e PURO. A priori, rastejante como uma cobra, o “DEMENTADOR” extrai todo ódio de si mesmo com o objetivo de aniquilar aquilo que seria, por idolatria, um ideal inacessível. Então, inquieta-se no vale da escuridão e por um sentimento obsessivo e doentio, premedita vingar-se de uma estrela em plena VÉSPERA SANTA, CALMA, DESERTA, onde só se ouvia o eco de total silêncio. Essa criatura que ao público se reveste de pureza, um menino dócil e inofensivo, numa suave manhã de ABRIL manipula um acidente de TRÂNSITO. Um 2011 que para ele treme vencido, segue avante, ágil e quase oculto, o pavor lança. Inundado de complexo e perfídia, despreza as MALHAS CINZENTAS e INVESTE nas rodas velozes de um HYUNDAI.
“Com fome e raiva atroz fronte levanta, tremer parece o ar ao seu conspeto. Eis surge loba (o), que magra(o) espanta; de ambições todas parecia cheia (o); foi causa a muitos de miséria tanta! Com tanta intensa torvação me enleia. Pelo terror, que o cenho seu movia, que a mente à altura não subir receia. Como quem lucro anela noite e dia, se acaso o tempo de lhe perder chega, rebenta em pranto e triste se excrucia, a fera assim me fez, que não sossega; pouco a pouco me investe até lançar-me lá onde o sol se cala e a luz me nega.” (Dante Alighieri - A Divina Comédia)
UM COVARDE QUE NA SOMBRA DE UMA REPÚBLICA SE ESCONDE. NÃO SEI SE É CEGO OU SE EM SUAS LENTES NÃO CONFIA.
Publicado no facebook em 15.09.2011
"AMANHÃ vai ser outro dia!   "AMANHÃ VAI SER outro dia!" 
 "AMANHÃ VAI SER OUTRO DIA!"
 

terça-feira, 23 de outubro de 2012

A LEGÍTIMA DEFESA E O CAMINHO DAS PEDRAS

 

“As pedras são o caminho para o objetivo MAIOR e não o final de si mesma. Elas ensinarão você a se entender, mas depende de você querer aprender. Não podemos mudar o passado, mas podemos escolher o que aprender dele. Enquanto um aprende VINGANÇA, o outro aprende PERDÃO. Eu não forço as pedras. Eu dou liberdade a elas, pois, nossos corações precisam dessa mesma LIBERDADE ou eles se tornarão pesados, inflexíveis. Há um antigo profeta de nosso povo que dizia: o aprendiz segue a sua mão, o estudante segue seu coração e o mestre não vê a diferença. A MÃO E O CORAÇÃO são um só e se você quer controlar a pedra, primeiro precisa soltá-la.” (do filme DELGO)
Recentemente fui convidada a definir o significado da palavra VINGANÇA. Eis, então, minha própria definição com reflexos jurídicos e doutrinários.
VINGANÇA significa agir contra uma pessoa ou grupo em resposta ao injusto imputado a um ser humano incapaz de efetuar a sua própria legitima defesa, sendo o injusto subjetivo ou objetivo, mas que tenha provocado tal gravidade danosa que deverá ser reparado na mesma proporcionalidade do ataque figurado no caso inicial que deu origem ao direito de REPARAÇÃO.
Olhando sob o vértice do que define a doutrina, demonstrar-se-á apenas alguns conceitos trazidos pela wikipédia em razão do pensamento bíblico e cristão, vejamos:
“A ética da vingança é acaloradamente debatida na filosofia. Alguns crêem que ela é necessária para se manter uma sociedade justa. A filosofia de ‘olho por olho’ citado no VELHO TESTAMENTO DA BÍBLIA (Exôdo 21;24) tentou limitar o dano causado, igualando ao original para evitar uma série de ações violentas que escalassem rapidamente e saíssem do ocorrido. Alguns cristãos interpretam a passagem de Paulo “A mim exercer a justiça, diz o Senhor (Epístola aos Romanos 12.19, na versão da Bíblia Sagrada da editora Ave Maria) como significado apenas de que Deus tem o direito de praticar a vingança.
Então, se Deus pode praticar a VINGANÇA, podemos interpretar que o ato é praticado para a REPRESENTAÇÃO DA JUSTIÇA.
Se analisarmos a JUSTIÇA nos tempos presentes e referindo-se primordialmente ao DIREITO PENAL e CONSTITUCIONAL, perceber-se-á que:
  1. A CF/88 é esplêndida ao defender nossos direitos humanos, individuais, coletivos e sociais. Portanto quem realmente usufrui desses direitos? Marginais e políticos corruptos.
  2. A lei penal que tem a missão de proteger bens jurídicos essenciais ao indivíduo e à comunidade, hoje e a cada dia, revoga esses direitos para proteger a quem? Marginais e políticos. Como por exemplo, as mudanças no regime de cumprimento de pena, da lei do desarmamento e muitas outras alterações que beneficiam os contra-regras. Estamos cada vez mais desprotegidos e eles cada vez mais armados, utilizando-se da boa argumentação da “dignidade humana” e da REABILITAÇÃO do criminoso.
É óbvio que só leva a pior os inocentes e muitos estão encarcerados. Culpamos delegados e juízes por não exercerem fielmente sua função, mas não são eles os verdadeiros culpados embora exista uma classe que se prepara exatamente para proteger a corrupção.
Os verdadeiros culpados somos nós, o povo e classe de políticos eleita por estes ao se submeter a obediência e escravidão de um SISTEMA. Entende-se por SISTEMA uma grande rede com fins lucrativos em nome do poder absoluto e de controle sob políticos, militares, da justiça e do povo.
Em virtude dessa constante mutação, da carência na aplicação do Direito Penal e do fim não muito distante do Sistema Penitenciário, defino a VINGANÇA como INDENIZAÇÃO, Art. 5º, inciso X, CF/88, art.12 e 186 do C.C.
“um conceito que abrange uma imensa gama de expressões como a dignidade humana, o bom nome, a fama, o prestigio, a reputação, a estima, o decoro, a consideração, o respeito. A proteção ao direito à honra se traduz em verdadeiro paradigma universal, pois deriva da defesa dos valores inerentes a toda pessoa humana.”
Também, conforme assevera o sentido semântico da palavra VINGAR no DICIONÁRIO DA LÍNGUA PORTUGUESA – AURÉLIO constata-se: “3.Promover a reparação de; 9. INDENIZAR, compensar etc.
Portanto, atentai-vos bem que minha definição quer defender pessoas inocentes e alvo de um mundo deslumbrado de FORMAS, onde VENCER E SER BEM SUCEDIDDO É SINÔNIMO DE FRAUDE, CORRUPÇÃO E ASSASSINATO.
Posição que parte do princípio da legítima defesa (embora esta seja imediata) e o da proporcionalidade, excluindo a vingança por motivos torpes e egocêntricos. Quer afirmar que com a morosidade da justiça “chama-se lirismo à sua inépcia, decoro à sua vaidade, ponderação à sua negligência, prudência à sua covardia, fé ao seu fanatismo, equanimidade à sua impotência, distração aos seus vícios, liberdade à sua folga. Madureza à sua falta de vigor.” (José Ingenieros)
Explica Ingenieros, “a irresponsabilidade coletiva borra a cota individual do erro: ninguém enrubesce quando todas as faces podem reclamar sua parte na vergonha comum.”
Compreende-se que: enquanto aguardamos a JUSTIÇA com HOMBRIDADE; “AS SOMBRAS SE ALARGAM QUANTO MAIS AVANÇA O CREPÚSCULO.” (Ingenieros)


BIBLIOGRAFIA
 INGENIEROS, José. O homem medíocre; tradução: Lycurgo de Castro santos; São Paulo: Ícone, 2006.