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sábado, 10 de novembro de 2012

A FLOR DE COSMOS



 
Uma flor de 35 pétalas que por sua singularidade é considerada metida, por conviniência dos oponentes, é claro. Não possui espinhos e nem perfume, mas exala inocência, bondade e simplicidade.  Por possuir essa forma diversificada das demais flores, atrai muitos espinhos que teimam em modificá-la e moldá-la. Inúteis são as tentativas dos espinhos que por muitos e muitos anos desejaram brotar suas cerdas rijas e pontiagudas no caule desta flor. Sem êxitos, então resolvem dessecá-la lentamente:

 
  1. Fase de crescimento exponencial ou logarítimo: a planta forma raízes em seu estado juvenil vegetal e é absorvida pelos espinhos até a maturidade desabrochando 35 pétalas.
  2. 35 pétalas determinadas por unidades ALFA;
  3. Corta-lhe os ramos, submersos até a metade do caule em um vaso fundo sem água fresca;
  4. expõe-na em local seco ou úmido demais sem a luz do sol;
  5. Mantém-na de cabeça para baixo;
  6. Desbotam a sua cor;
  7. Deixam-na isolada até a última gota de água, impedindo sua distribuição vascular e lignificada, responsáveis pela condução de água e sais minerais, bem como a rigidez de seus tecidos e preservados nos fósseis, os quais, alimentam a maturidade e crescimento do corpo vegetal.
  8. E além, caem todas as pétalas. Secam o caule por determinação da unidade ÔMEGA.
 

A “robustez e a legibilidade” da margarida estavam em jogo. Apesar de sua inegável simplicidade, sua diferente forma de vida e adaptação a condição ambiental, lhe concede o autocontrole e criação de situações favoráveis de vida. É chegada a hora de arrancar os espinhos que persistem modificar seu habitat natural. Dezesseis anos em retrocesso, mal regada e aniquilada pelos espinhos.

Não obstante, dos limites de “temperatura de cada margarida” em seu ecossistema, somente elas possuem força o suficiente para renovar suas células e produzir uma nova geração. E com elas aprender que se pode recomeçar. POR FAVOR!

“O tempo é discreto (isto é, não é contínuo, “salta” de instante em instante), e o estado de uma célula no instante t é uma função no instante t – 1 de um número finito de células na sua vizinhança.” (O Mundo das Margaridas, 2007, p.3)

 

 
Referências:

O Mundo das Margaridas(Daisyworld1). Introdução. Enunciado da 1a fase de entrega do projecto.Fundamentos da Programação e Elementos de Programação. 2007. Disponível em:  
 


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