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quinta-feira, 18 de julho de 2013

"OZ: MÁGICO E PODEROSO"

atualizado em 23.08.2013 às 07h52min


 "Por que eu não posso?"

Respondendo a pergunta da Dorothy vamos pensar por diretrizes inversas as análises originais do filme “OZ: Mágico e Poderoso” em consonância com a versão de “O Mágico de Oz”
Certamente, serão encontradas interpretações belíssimas dos filmes, e tão mais verdadeiras e interessantes em sites educativos do que a que proponho discorrer nesta página.
Não posso, no entanto, evitar direcionar meu ponto de vista a Política. Não que eu tenha algum vínculo como cientista política, e tampouco, admiradora dessa classe, mas, por humanidade. Por entre versos, prosas e a política, sou cidadã de um mundo fantástico, multicolorido e enlouquecido – A TERRA. 
Elemento importante que permitirá visualizar a concepção extraída do País de "OZ" (País dos homenzinhos), a partir de referências pessoais e locais que designam as características de cada personagem. Suas variações possibilitam a identificação do sonho com a realidade, e a esta; a afirmação do relativismo, da vida, do homem, do ser, das coisas, dos objetos, do pensamento, da justiça e de Deus acima de todas as coisas.
Planeta Terra, Planeta Azul! Grande massa que por entre as muitas divisões é o único em que podemos afirmar a existência de seres vivos. Entre as principais divisões, encontramos a Terra dividida em dois hemisférios: hemisfério norte e hemisfério sul. Ideologia criada para justificar e auxiliar a humanidade em seus costumes e crenças, seja lá como for, dando ênfase às teorias de "Kan que está associada com a água, o frio, a neve, a hibernação (N) e Li com o fogo, o calor, o movimento" (S). (FENG SHUI) 
Miram-se em aspectos que evidenciam o Ocidente e o Oriente a luz de um Deus criador, todo poderoso, e por outro lado, um ser divino que está presente em tudo e em qualquer lugar, respectivamente. Por este segmento, inicia-se um conjunto de observações, cujas raízes, definem o nosso MUNDO DIVIDIDO EM DOIS HEMISFÉRIOS. Imaginemos, então, os personagens do filme “OZ: Mágico e Poderoso”, mais precisamente, as bruxas do Oeste, Leste, Norte e sul, desta última, não me recordo de qualquer menção. Dentro da dinâmica de rotação da Terra, foram criados os pontos fundamentais de direção denominados Pontos Cardeais e seus sinônimos são: Norte (Estrela Polar), Sul (Cruzeiro do Sul), Leste (nascer do sol / Oriente), Oeste (por do sol / Ocidente) e os pontos colaterais. (PONTOS CARDEAIS E COLATERAIS, Geografia)
Inseridos os pontos cardeais e colaterais forma-se a volta completa do horizonte representada pela Rosa dos Ventos ou bússola, como também, linhas imaginárias acentuando um aspecto visual de uma estrela, energia que atua em sentido anti horário.
"As bússolas são geralmente compostas por uma agulha magnetizada colocada num plano horizontal e suspensa pelo seu centro de gravidade de forma que possa girar livremente, e que orienta-se sempre em direção próxima à direção norte sul geográfica de forma a ter a ponta destacada geralmente em vermelho - indicando o sentido que leva ao sul magnético da Terra, ou de forma equivalente, a um ponto próximo ao polo norte geográfico da Terra." (WIKIPÉDIA)
Quer afirmar com isso, que “se a agulha da bússola estiver em repouso, sem interferência de um campo magnético próximo, ela estará apontando no sentido norte-sul magnético da Terra”, ou seja, os pólos NORTE E SUL são dominantes - A BRUXA BOA - e os pólos Oeste e Leste; inferiores - A BRUXA MÁ, irmãs e implicitamente rivais.  Uma representação da disputa do poder, do espaço geográfico e das guerras. (UNESP)

Pelo exposto acima, partimos do princípio, que o País de "OZ" é, na verdade, a TERRA, O MUNDO OU UNIVERSO. No mínimo podemos perceber algumas alusões que a caracterizam. Repare a figura ao lado, desenhada no CHÃO por Oscar Diggs, significa o PLANO ou ESTRATÉGIA para matar a BRUXA BOA (do norte). Nota-se que, vista nesse ângulo, parece ser exatamente o PLANETA TERRA e os países que representam os dez cantos do mundo desaparecem, ou, os quatro cantos: norte, sul, leste e oeste. Comedidamente, o PLANETA TERRA é DOMINADO por SÍMBOLOS, ou seja, um governo universal. "Não fujam Vossas Mercês, nem temam desaguisado algum, porquanto a ordem de cavalaria que professo a ninguém permite que ofendamos, quanto mais a tão altas donzelas, como se está vendo que ambas sois." (CERVANTES, 2007, p.55) Aventurando-se na abrasada posição, a FLORESTA ESCURA de OZ rende-se ao retorno de "As Relíquias da Morte" no filme Harry Potter, até mesmo pelo movimento dos personagens e o cenário sombrio. Definindo-os, temos:

O TRIÂNGULO   = A BRUXA MÁ  = A CAPA DA INVISIBILIDADE 
A LETRA "o"   = MÁGICO      = A PEDRA FILOSOFAL (O círculo)
A LINHA TORTA = A MENINA DE PORCELANA = VARINHA DAS VARINHAS 
LETRA X  = O MACACO  = A EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE ELIMINADA

Curioso é a menina de porcelana pedir a Oscar que deixasse ela ser o CORAÇÃO.  Nesse contexto nos atrai a ideia DO UNIVERSO representado por SÍMBOLOS e que nos remete a imagem do "Homem Vitruviano" de Leonardo da Vinci em simetria com o corpo humano (os cinco membros em destaque) e o universo, símbolo universal da humanidade.
Por extensão, relacionando os sentidos de direção da Rosa dos Ventos, com os cinco sentidos do homem e os cinco membros "Vitruviano", ter-se-á uma anexação de linhas imaginárias e perpendicular em forma de cruz e estrela encarnadas a Rosa dos Ventos sobre o homem vitruviano, entenda, pois, que essa junção quer dar uma conotação ao antropocentrismo.
Detalhe a ser observado, é que; a cabeça (especificamente a visão e audição) e os braços do “homem vitruviano” estão no hemisfério norte, uma vez que, a linha equatorial é o umbigo da divisão dos dois hemisférios.
Safardana, a Rosa dos Ventos possui rotação anti horário, e majestosamente, toda concepção sobre o UNIVERSO se faz de forma invertida, ou seja, o homem está no centro do universo.
Nesse plano, "o único ambiente conhecido é o apto à existência humana, e ampliando indevidamente as condições de existência desta a todos os seres inteligentes possíveis. Pode ser visto, então, num sentido pejorativo, significando uma desvalorização das outras espécies no planeta (...)" (WIKIPÉDIA- Antropocentrismo) "e ainda que isto sirva aos propósitos existenciais humanos, num plano mais amplo ele serve apenas a um restrito grupo (...) (WIKIPÉDIA- Antropocentrismo)
"Se raciocinarmos em termos das linhas de campo" entre os polos NOTE/SUL, haverá a rejeição de algum ponto e a atração de outro.
Neste campo imaginário, a bruxa BOA e o mágico de OZ estão interconectados (norte/sul). Fenômeno que tende retratar a força, um poder supremo, inatingível, invencível, único e universal. 
O poder de uma minoria contra a submissão de muitos. Em outras palavras, ambos são a mesma entidade poderosa que engana seus súditos com o ilusionismo do ser onipotente e divino. A bruxa BOA é o cordão umbilical do universo e o Mágico de OZ o sistema digestivo que inicia pela boca, sai pelo reto e finaliza através do flato. "O Ser excepcional entre às espécies burras", e se inadequadas, são eliminadas por rejeição. Dorothy, seria um exemplo incontestável.
Indispensável observar os polos norte/sul; inclinados a impor a força incontrolável do Amor, do desejo e da atração física. Maior propriedade para aqueles que já possuem poder e dinheiro.
A pretensão é desenvolver um sistema operacional integrado capaz de imitar DEUS e roubar toda a sua glória. Uma equiparação institucional baseada na fábula dos quatro MINISTÉRIOS de George Orwell: Miniver, MInipaz, MInamor e Minipuja.
No campo da atração, a linha oeste/leste (bruxa má) aparece interconectada em duas extremidades: uma que é interpretada como instrumento operacional, e outra, como a própria consciência do Mágico de OZ. Base de toda uma estrutura desprovida de verdade; e funcional, na execução dos objetivos. O caminho do ouro que Dorothy e Oscar seguiram para chegar a cidade das Esmeraldas e ao Mágico de OZ, era uma forma de indução para garantir a ascensão da linha norte/sul, relacionando-a assim, como exemplo. Considerando que, Dorothy não aderiu as tentações da fortuna como fez Oscar Diggs; caindo nas garras da bruxa má, e posteriormente, da bruxa boa, quem, o submeteu, impressionou, e o transformou no poderoso e grandioso mágico. A todos que encantam-se com a fortuna, tal qual, Oscar Diggs, lembre-se: "o mais horrível dos Dois Minutos de ódio não era o fato de a pessoa ser obrigada a desempenhar um papel, mas de ser impossível manter-se à margem." (ORWELL, 2003, p. 25)
Era preciso atingir a mente, o físico e a emoção.
É, de boa Glinda não tem nada! Onde mais Dorothy e Oscar, poderiam encontrar o mágico e o poderoso OZ, senão pelas estradas que move o mundo?
Após essas informações, é relevante mencionar uma passagem de Tércio Sampaio Ferraz Junior, para continuar a esclarecer a análise e demonstrar uma ambivalência encontrada no mundo mágico de "OZ".
"Notamos, ademais, que a deusa grega tinha os olhos abertos. Ora, os dois sentidos mais intelectuais para os antigos eram a visão e a audição. Aquela para indicar ou simbolizar a especulação, o saber puro, a sapiência, esta para mostrar o valorativo, as coisas práticas, o saber agir, a prudência, o apelo à ordem, etc. Portanto, a deusa grega, estando de olhos abertos, aponta para uma concepção mais abstrata, especulativa e generalizadora que precedia, em importância, o saber prático. Já os romanos, com a Iustitia de olhos vendados, mostra que sua concepção do Direito era antes referida a um saber agir, uma prudentia, um equilíbrio entre a abstração e o concreto. Aliás, coincidentemente, os juristas romanos de modo preponderante não elaboram teorias abstratas sobre o justo em geral (como os gregos) mas construções operacionais dando extrema importância à oralidade, à palavra falada, donde a proveniência de lex do verbo legere (ler em voz alta). Além disso, o fato de que a deusa grega tinha uma espada e a romana não mostra que os gregos aliavam o conhecer o direito à força para executá-lo (iudicare), donde a necessidade da espada, enquanto os romanos interessava, sobre tudo quando havia o Direito, o jus dicere, atividade precípua do jurista que, para exercê-la, precisava de atividade firme (segurar a balança com as duas mãos, sem necessidade da espada); tanto que a atividade do executor, do iudicare, era para eles menos significativa, sendo o iludex (o juiz) um particular, geralmente e a princípio, não versado em direito." (FERRAZ JUNIOR, 2003, p. 39)
Numa circunferência voltada para símbolos, no que tange as expectativas do filme, as diferenças são quase imperceptíveis, porém bastante significativas. Absorva as imagens da Deusa da justiça, uma de olhos abertos, e a outra, de olhos vendados (hemisfério Norte e sul). Na sequência, perceba que o autor refere-se a Visão e a Audição como os sentidos mais intelectuais. A primeira, como resultado da especulação e a segunda a valoração acrescida de ORALIDADE. Nesta, a função é do hemisfério sul que terá por objetivo impor o que deve ser visto e ouvido, estimulando a consciência dos pequenos a permanecer de olhos vendados.
Posto isso, e preliminarmente, a linha norte/sul, desperta a ilusão da realização de sonhos em um mundo fantástico governado por monopólio de um SOBERANOO Mágico de OZ, na linha Oeste/Leste, flui a CONSCIÊNCIA de um governo contemporâneo sob a escuridão da tirania e divisão de poder entre as duas bruxas e irmãs, mas de rivalidade aparente, e submissa ao extraordinário e poderoso. Juntas:
"bradava seu discurso envenenado de sempre sobre as doutrinas do Partido - um discurso tão exagerado e perverso que não servia nem para enganar uma criança, e ao mesmo tempo suficientemente plausível para fazer com que o ouvinte fosse tomado pela sensação de que outras pessoas menos equilibradas do que ele próprio poderiam ser iludidas pelo que estava sendo afirmado." (ORWELL, 2003, p. 23)

Concluindo, Dorothy, difícil encontrar um lugar além do arco íris, a menos que seja alguém capaz de doar a MENTE, a CORAGEM e o CORAÇÃO. Portanto, em OZ, foi a única com pureza o suficiente para preencher o vazio no interior de um espantalho, de um Leão e de um homem de lata. Não só esteve além do arco íris, como também, inspirou a LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE. 

PERSONAGENS

O MÁGICO:

Oscar Diggs. Ereto, ambicioso, galanteador, cínico, Charlatão ambulante de um Parque de Diversão, digo, circo, e que explora a credulidade pública com truques de MÁGICA.  Apregoa a virtude de seus elixires amorosos envoltos a segredos maravilhosos.  Vestes a moda aristocrata, sendo ele, usuário assíduo de chapéu cilíndrico ou cartola, causando a impressão de um indivíduo de posição eminente, influente, que despreza a opinião e as tendências populares. A cartola representa um amuleto e seu slogan era ser grandioso. Sua ambição o coloca em perigo e se vê obrigado a fugir num balão até que um tornado o transporta para o País de OZ. OScar é confundido com o homem que viria dos céus  para salvar o império da Bruxa Glinda e seu povo, cai nas garras das Bruxas do oeste e leste sendo subornado com o tesouro do reino a destruir a rival do NORTE, e por fim, torna-se aliado da BRUXA DO NORTE e do MAGICO DE OZ.
Apesar de toda farsa e ambição de Oscar, ao final, ele aprende e compreende que a fortuna e outras consequências dela, não é tudo na vida, dizendo: "Eu tenho tudo que eu sempre quis." "Uma visão cobiçada por todos e vista por ninguém." - A AMIZADE E O AMOR. Pois é, "o essencial é invisível aos olhos"
Importante ressaltar que é exatamente isso que o Todo Poderoso quer mostrar a humanidade, mas, ninguém entende. E enquanto a raça humana não compreender que é preciso amar, nada vai mudar. (Uau! Não esperava por essa). A violência e a fortuna são provações na vida que nos tornam monstros e merecedores do mundo que nós mesmos criamos.
"COMPARECER, COLABORAR E CALAR"
O MÁGICO DE OZ:

O Deus da Terra de OZ. O todo poderoso. Oh, beleza humana e VitruVIANA! Ninguém conhece ninguém viu. A entidade mais temível do universo. Surge através do ilusionismo criado por Oscar, o mágico charlatão da cartola, para contrariar as leis naturais do País de OZ e manter a ordem de seus súditos. A aparição do mágico de OZ é revestida de solenidade religiosa por entre o vigor de sua voz, o fogo e a fumaça. A sombra por trás do arco íris que persegue pessoas fracas - puras - pessoas que por iniciativa própria, matar seria impossível.
"Adquiria uma estatura monumental, transforma-se num protetor destemido, firme feito rocha (...), a despeito de seu isolamento, de sua vulnerabilidade e da incerteza que cercava inclusive sua existência, virava um mago sinistro, capaz de destruir a estrutura da civilização com o mero poder de sua voz." (ORWELL, 2003, p.25)
"É imprescindível que se comporte como um grande líder que acham que é. Moral é essencial para ter alguma esperança de derrotar Evanora." 

GLINDA (A BRUXA BOA):

A mais poderosa Bruxa de OZ. O arco íris de OZ. Fonte de sabedoria e protetora da cidade das Esmeraldas. Governadora da cidade de Quadlings, mantém a cidade isolada do mundo exterior e sabe de tudo que acontece ao seu redor. Cúmplice do Todo Poderoso Mágico de Oz, Glinda é a BRUXA DO NORTE, considerada a BRUXA BOA por sua popularidade e boas intenções. O estranho, porém, é que essas boas intenções incluem e permitem que o mágico de OZ engane seus súditos com o ilusionismo, ridicularizando-os e condenando-os ao escárnio.
Para Oscar ela é apresentada como a BRUXA DO SUL; e para a Dorothy, como a BRUXA DO NORTE.
"um rosto inteligente e apesar disso, por alguma razão, inerentemente desprezível, com uma espécie de tolice senil no longo nariz esguio (...) Parecia a cara de uma ovelha, e a voz, também tinha uma qualidade algo ovina." (ORWELL, 2003, p.22)

AS BRUXAS

Trata-se do desprezo a velhice. Redução ao bem estar e despesas compulsórias ao Partido. Todos os meios de acelerar a velhice após os 30 anos é misteriosamente oculto. Está na alimentação, na medicina, nos produtos químicos, na opressão etc. Método utilizado, essencialmente, aos oponentes do Partido. 
Idade ideal = 16 anos Idade limite= 30 anos

EVANORA (A BRUXA MÁ DO LESTE)  


Um enfeite que esbanjava elegância. A mais fraca e a mais covarde de todas as bruxas. Conselheira real da cidade das Esmeraldas, não tinha firmeza nas decisões que acabavam por ter a influência de Theodora.



THEODORA (A BRUXA MÁ DO OESTE)

Possui temperamento forte e explosivo. Talvez, a mais sensível e inteligente de todas as bruxas. Em malvadeza, perdia apenas para a Bruxa do Norte (sul).
No entanto, sua malvadeza não interioriza por causa de um amor à primeira vista ou não correspondido, mas sim, por falta de esperança com os seres humanos.
Seu maior desejo era ser rainha. Quando conhece o mágico, vê nele a última chance de encontrar nobreza humana. Alguém capaz de tornar-se Rei com dignidade e trazer a paz tão esperada pelo povo de Esmeraldas.
Ao descobrir que Oscar era um trapaceiro e egoísta, percebe que no mundo, “O Homem é o lobo do Homem”, não lhe restando  alternativa senão juntar-se a esse mundo cão – “é melhor ser temido do que amado” e "deve-se cometer todas as crueldades de uma só vez, para não ter que voltar a elas todos os dias".
Contrariando sua vontade, é obrigada a comporta-se de maneira semelhante ao que George Orwell descreve em sua obra “1984” sobre os três slogans do Partido: “guerra é paz”; “liberdade é escravidão”; “Ignorância é força”.
Em um mundo frio e comandado por moinhos de vento, “era obrigada a viver – e vivia, em decorrência do hábito transformado em instinto, acreditando que todo som que fizesse seria ouvido e, se a escuridão não fosse completa, todo movimento era examinado meticulosamente.” (ORWELL, 2003, p.13)
O mundo - “lixo lamentável que era” - (...) “parecia nunca arrefecer. Sempre havia novos trouxas à espera de ser seduzido por ele.” (p.24)
Mundo perverso! Loucura... Por isso, e exclusivamente, por essa razão, “o ódio havia começado”. “começava a emitir exclamações incontroláveis de fúria.” (ORWELL, 2003, p. 23)
“Impossível tolerar a visão do rosto ovino de empáfia na tela e o poder aterrador do exército (...) logo atrás.” (ORWELL, 2003, p. 24)
E assim se fez bruxa.

Postulando a favor de Theodora, segue as passagens do filme, argumentando:
1.     Bruxa má não confessa para um amado o que ela é de fato.
2.     Ela foi enfeitiçada, ou melhor, envenenada. 
(maça verde = oráculo verde = Mágico de OZ)
3. O muro mágico. Theodora rompe o campo magnético para ir até a raiz do problema da TERRA DE OZ e destruir o verdadeiro mal sob a INVISIBILIDADE.

4.     Palavras de Theodora:

a)  “Eu não estou do lado de ninguém. Eu, simplesmente, quero Paz.”
b)  “Eu não sou má”
c)    Disse sobre Oscar, o mágico
“todos, verão que ele não passa de um trapaceiro, dissimulado, egoísta e extremamente mortal.”
d) Disse sobre Glinda, a Bruxa Boa:
"essa bondade me enoja!" Pense bem! Pense nos lobos na pele de cordeiro.

4.     Palavras da Bruxa Boa:
 “Essa não é você, Theodora! Essa é a sua irmã.”
5.     Palavras do Mágico de OZ:
“Nós sabemos que sua maldade não é obra sua (...)

O MURO MÁGICO

Olha a TERRA OUTRA VEZ! Campo Magnético que "repele os inimigos" da cidade dos Quadlings governada pela BRUXA BOA, e, só "as almas bem intencionadas conseguem atravessar". Será mesmo? Sendo assim, a Bruxa Boa, O Mágico e a Bruxa do Oeste estão no céu. Oh, Oscar Diggs! Que tal uma caixinha de música para a TERRA, também!
ESTRADA DOS TIJOLOS AMARELOS
Caminho do Ouro? Caracol? Hipnose? Circo? Círculo de fogo? Roda Gigante? Túnel do Tempo? Marco Zero? Todos, traduzem um destino, um começo, um meio e um fim.
MACACO ALADO E A MENINA DE PORCELANA 

Macaco Alado = mensageiro = TODO PODEROSO Menina de Porcelana = cidade de porcelana = povo dominado = um passo em falso e estará totalmente quebrada = fácil, extremamente fácil de quebrar.
MELHOR DISCURSO

"Hoje vamos lutar para libertar a Terra da vilania das Bruxas Más. Somos poucos, mas com muito poder. Teremos dificuldades, mas a nossa arma é a coragem, e acima de tudo, nossa fé uns nos outros. Não temos que ter medo. É só acreditar; E quando acreditamos, qualquer coisa é possível."


FURTA!? "LIXO CERTO NO LUGAR ERRADO." (slogan da Campanha de coleta seletiva da Prefeitura Municipal de Vespasiano)

REFERÊNCIAS:

CERVANTES, Miguel de. Dom Quixote de la Mancha.Tradução: Conde de Azevedo e Visconde de Castilho. São Paulo: Martin Claret. Vol. I, 3ª ed. 2007.

FERRAZ JUNIOR, Tercio Sampaio. Introdução ao Estudo do direito: técnica, decisão, dominação. 4.ed - São paulo: Atlas, 2003.

ORWELL, George. 1984; tradução alexandre Hubner, Heloisa Jahn; posfácios Erich Fromm, Ben Pimlott, Thomas Pynchon. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

SHUI, Feng. Harmonia Feng Shui.  Disponível em: http://www.fengshui.com.br/index.php/artigos/hemisferios-norte-e-sul

UNESP. Fio Cria Campo Magnético. Disponível em:  http://www2.fc.unesp.br/experimentosdefisica/ele09.htm

WIKIPÉDIA. Antropocentrismo. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Antropocentrismo

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