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sexta-feira, 26 de julho de 2013

O CRIME EM FORMA DE ARTE 2

Na madruga sombria, a  invasão e o crime se consuma em 10, 20 e 26 de julho de 2013. Imagine só como vai ser a minha morte. Dessa gente, tudo é possível e lá vou eu...


Explica o personagem O´Brien:

Só nos interessa o poder em si. Nem riqueza, nem luxo, nem vida longa, nem felicidade: só o poder pelo poder, poder puro. Mas poder pra quê? A resposta de O´Brien nos diz o que já sabemos sobre a opressão em toda parte. O objetivo da perseguição é a perseguição. O objetivo da tortura é a tortura. O objetivo do poder é o poder.
(...) é uma sociedade estática movida por um equilíbrio do sofrimento. Diz O´Brien: se você quer formar uma imagem no futuro, imagine uma bota pisoteando um rosto humano - para sempre. (ORWELL, 2009, p. 387)

"O fato de que um homem deve ser assassinado não é algo divertido, escreveu Raymond Chandler, mas ás vezes é divertido que ele deva ser assassinado por tão pouco, e que sua morte seja a moeda do que chamamos de civilização." (ORWELL, 2009, p. 409)

E se assim não for, eu fiz tudo que pude contra o totalitarismo e a tirania de um governo corrupto.

REFERÊNCIA:

ORWELL, George. 1984; tradução alexandre Hubner, Heloisa Jahn; posfácios Erich Fromm, Ben Pimlott, Thomas Pynchon. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.










É, AGORA QUEBROU!
ENTÃO VAMOS BRINCAR:
















quinta-feira, 25 de julho de 2013

"ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS"

 Pequena atualização ao final em 07.09.2017

UMA INTERPRETAÇÃO DO "MUNDO SUBTERRÂNEO"
Sem mergulhar na sequência de fenômenos psíquicos – imagens, representações, atos, idéias, que fazem parte do mundo de fantasias de Alice, o sonho, o ego, o superego, ser ou não ser ela, um reflexo de todos os personagens envolvidos na trama, e das inúmeras considerações analíticas, dedico apenas a criticar a sociedade da época. Uma viagem no tempo dando ênfase a tudo aquilo que não se pode ver.

Família, sociedade, status, Estado. “Nobreza, tortura, hierarquia, nomeações, tudo isso vos trás orgulho!”

“Podemos ver essas famílias burguesas em harmoniosos almoços nas telas impressionantes, observá-las, com filhos e tudo, em ilustrações de época, apreciando os itens expostos na grande exposição de 1851, em Londres; e acompanhar seus movimentos no palco, nas peças de Schnitzler, envolvidas em tramas amorosas, interessantes e multifacetadas, em toda a sua gloriosa sobriedade. Tal como em outras sociedades ou classes, os burgueses do século XIX construíram suas próprias racionalizações, que lhes permitiram atacar a outrem, criticar, ridicularizar, policiar e excluir, explorar e as vezes matar. E apesar de todas as suas percepções de um mundo perpetuamente ameaçador, os vitorianosforam extremamente comedidos em seu comportamento doméstico e social em comparação com outros burgueses.” (MINCHILLO, 2005)

Uma narração refinada sobre a origem da vida, seus atores e um lugar que não existe. O álibi perfeito para retratar o que somos e onde estamos, ou seja, “no país das maravilhas”.
Carrossel de sonhos que flui ao redor do mundo na materialização de nosso contexto histórico. O foco central dessa materialização é demonstrado a partir de um “Mundo Subterrâneo” onde apenas os sábios, os matemáticos e os convidados poderão alcançar. Por vias criteriosas e secretas, a primeira aparição geográfica é representada pela sociedade burguesa e pelo “White Rabbit”, embora haja uma alusão clandestina deste último perante essa sociedade, ambos possuem ramificações ascendentes.
O manipulador “White Rabbit”, está sempre compressa e observando o relógio (tempo). A questão do tempo, é indispensável para retratar um intervalo que deve separar dois impulsos consecutivos e dois acontecimentos. Tempo, também, em que uma mensagem é gerada até o instante em que é recebido. É preciso distinguir o que é Real e o que é Irreal.
Quando Alice é induzida a seguir o coelho branco até a toca, ela cai para o interior desta que mais parece um “Túnel do Tempo”, traduzido por, objetos antigos variados e flutuantes, tais como, um bule, quadros, estantes, trono ou cadeira, escrivaninha, livros, caveira, um piano que trás a imagem do assustador Freddy Krueger; uma cama que amortece a queda de Alice, e que por outro lado, insinua tantas emoções monárquicas ...
Atenho-me a dirigir esses objetos sumariamente a uma análise de retorno ao passado.
Exsurgindo de uma matriz confusa, Alice se vê em um espaço físico limitado e um mundo de cabeça para baixo. Sua cabeleira remonta uma peruca à francesa, mais inglesa. O interessante é que o solo onde ela cai possui formato de um tabuleiro de xadrez dentro de uma Capela. As indicações materiais e monumental da construção, foram minuciosamente detalhados na cena – das portas ao teto; como de costume no período.
O jogo é a base de tudo e a estratégia está em como essas peças ficarão dispostas, até o então, irrevogável xeque-mate. Ao apontar a geografia, o problema e o desafio, notar-se-á que a história sempre foi e sempre será linhas de forças e combates; e de que modo a verdade da história pode ter efeitos políticos.
A questão que nos inquieta é como as instituições (Estado, família, trabalho e etc.) se comunicam diante de uma sociedade de controle e de disciplina. Como fugir disso?
“Sob um primeiro olhar, parece-nos impossível pensar em algum tipo de resistência ao império das imagens veiculadas nos meios de comunicação de massas.” (MENDONÇA, 2003)
Era preciso acreditar. Não há lugar para as dúvidas, mas para os riscos.
Diante dessas considerações, arriscar seria o caminho mais sensato; e mais que obedecer as regras, era iniciar onde “principia a intuição”. Nesse impasse, a vida sempre nos dá opções para fazer nossas escolhas, e a Alice, foi concedido duas: na mesa, um suco onde o rótulo determina –“ BEBA-ME”. No chão, uma fatia de bolo onde rótulo determina “COMA-ME”. Percebe-se aqui, uma referência religiosa que se manifesta como um ato de Eucaristia: “Tomai e comei todos vós, este é o meu sangue e o meu corpo que é dado por vós.”
Tal como, todos os aflitos e oprimidos, Alice se entrega a “primeira virtude Teologal: adesão e anuência pessoal a Deus, seus desígnios, e manifestações”. Fonte de vida, de salvação e realização. “Arbusto da família das malváceas, cujas flores, púrpuras, se comem cozidas ou em saladas, campainha.”

Mil bênçãos lançaram Alice para fora do tabuleiro de xadrez ao “País das Maravilhas”. Belo, mágico e colorido, mas sombrio e perigoso. “Halo”! Sua áurea revestida de esplendor moral, prestígio e glória são recebidas pelo reino animal convergente: um porco que atravessa o caminho de Alice; e em seguida, um Dragão e um Cavalo Branco. A tríade de uma rede global que simboliza Povo, Poder e Resistência, respectivamente. E o que um porco estaria fazendo nesse mundo de belas fantasias, embora obscuro?
Comparando a nossa realidade, os porcos somos nós saindo do espeto para a degustação saborosa, lenta e sarcástica da POLÍTICA IMUNDA.

Exemplificando o comentário, a Rainha de Copas ao sentar em seu trono, exclama: “Adoro uma barriga de porco sob os meus pés doídos”

Por outro lado, temos o reino vegetal que deve despertar-se com senso e lógica e contagiar a sociedade em nome da democracia real e inibir os atos violentos do soberano e seu governo totalitário.
Posto assim, a fauna e a flora, com admirável beleza e ao som do orvalho que cai ao amanhecer ecoa bravamente:




“vem, vamos embora, que esperar não é saber. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer... Pelos campos há fome em grandes plantações. Pelas ruas marchando indecisos cordões. Ainda fazem da flor, seu mais forte refrão. E acreditam nas flores vencendo o canhão...” (Vandré)


Neste “Mundo Subterrâneo” comandado pela Rainha Vermelha ou Rainha de Copas, o povo enfrenta um período difícil, motivo pela qual a menina Alice tem o destino de trazer de volta a glória do lugar. Este seria apenas mais um combate de muitos outros que ocorreram no passado e muitos que ainda estão por vir.
“O Mundo Subterrâneo sempre foi o mundo subterrâneo desde o início, não importa quem esteja no trono. E permanecerá o Mundo Subterrâneo até o fim.” (Disney Mania)
Reunindo-se com os habitantes da terra, Alice encontra amigos e inimigos, os destacamos abaixo, UMA PARÁFRASE DO SITE DINEY MANIA:

O CHAPELEIRO MALUCO

O maior amigo de Alice. Não demonstra suas emoções abertamente. O humor é agregado em seu rosto e em suas vestes. Talvez, por ser ele vítima desse mundo cão, silencia algo que não poderia vencer sozinho sem a ajuda de Alice.

O GATO RISONHO

Possui habilidade de ser invisível. Cabeça sem corpo. Sorriso largo que quase toma toda a cabeça. Irônico. Fala cantada como de um diplomata.
Características que revelam uma região inglesa onde os “gatos” comem os “ratos”, quer dizer, uma elite mais inteligente e nobre que comanda os mais estúpidos e que nasceram para serem servos, mesmo que estes estejam em alto escalão da nobreza.
Gato Risonho: Parece que você fugiu assustada de alguma coisa com garras fortes.
G: Você precisa ser purificada por alguém com a habilidade de evaporar, senão apodrecerá e putrefará.
G: Eu nunca me envolvi em política.
Extrapolando um pouco; não posso deixar de relacionar o “sorriso” do Chessur com “Mozart”. Foi a primeira imagem que tive reforçada pela momento em que Chessur diz a alice que ela tem que ser “purificada”. Nas palavras de Mozart, exemplifico:



“Mozart em alguma medida ecoou todas essas crenças e opiniões, como sua correspondência atesta. Condenava os ateus - chamou “Voltaire” de "ímpio arquipatife" - e fez em muitos momentos menções devotas a Deus. Tinha grande sensibilidade para as desigualdades sociais e um agudo senso de amor próprio, e uma carta que escreveu após seu confronto com o patrão Colloredo é ilustrativa nesse sentido. Nela ele diz: "O coração nobilita o homem e, se seguramente não sou conde, talvez tenha em mim mais honra do que muitos condes; e, lacaio ou conde, na medida em que ele me insulta, ele é um canalha.” (Wikipédia)

“Gatinho Cheshire, que caminho devo seguir? – perguntou Alice.
“Depende onde você quer chegar, respondeu o gato.
“Mas eu não quero me encontrar com gente louca”, observou Alice.
“Você não pode evitar isso”, replicou o gato.
“Todos nós aqui somos louco. Eu sou louco, você é louca”.
“Como você sabe que eu sou louca?” – Indagou Alice.
“Deve ser”, disse o gato, “Ou não estaria aqui”.

Sem adentrar na questão que envolve todos os grandes gênios de nossos antepassados e considerados LOUCOS por sua genialidade, vamos enfatizar simbolicamente, “A história da Loucura” afirmada por Michel Foucault. Também, relacionar um desabafo excepcional de Hebert Viana e tirar suas próprias conclusões:

“(...) a máxima moderna é uma só: pagando bem que mal tem? Não importa os sentimentos, não importa a cultura, a sabedoria, o relacionamento, a amizade, a ajuda, nada mais importa (...)”

A fome, a Corrupção, roubar, matar, mentir, obter conquistas sexuais, sem limites ... é normal. Saudável. "O PAÍS DAS MARAVILHAS"! Loucura, psicopatia, anormalidade é você lutar pelo amor, pela verdade e pela humanidade. Mais uma vez, busco em Mozart o que há de mais saudável, eu que um dia o chamei de LOUCO.



"Ele é demasiadamente confiante, demasiadamente inativo, demasiadamente fácil de apanhar, demasiadamente pouco atento para os meios que podem levar à fortuna. Para causar uma impressão aqui, deve-se ser arguto, empreendedor, ousado. Para fazer fortuna, eu desejaria que ele tivesse metade do seu talento e duas vezes mais astúcia.”

IRACEBETH, A RAINHA DE COPAS
(ou Rainha Vermelha)

Representa uma crítica a Monarquia Tirana da Inglaterra no passado. Com sua cabeça enorme, temperamento egoístico e nervoso; gritar era seu ponto forte e autoritário. Seu nome justifica seus atos e sua época (IRAceBETH). Suas ordens se resumiam sempre em: “ Cortem-lhe a cabeça!” Sátira as punições e castigos próprios da época.
Importante ressaltar a natureza moral e emocional da Rainha de Copas (vermelha), considerando que todas as coisas no castelo possuíam a forma de um coração, inclusive suas roupas e sua boca. Com tanta malvadeza que lhe é conferida, por que não a Rainha de Espada? No entanto, além de representar um jogo de cartas, ela é, acima de tudo, a RAINHA DE COPAS.
Mais um jogo no filme e vejam como é sugestiva suas origens. Bem diferente do jogo de xadrez com intenções subjacentes a Igreja ou a Religião, dessa vez, o jogo trás uma conotação econômica e causadora de tamanha obscuridade no “Mundo Subterrâneo”.


Jogos de Cartas ou baralho é o nome dado aos jogos que utilizam de um conjunto de cartas. Pode-se jogar sozinho, mas em regra, joga-se com mais de uma pessoa ou duplas. “Desde o século X ac. os jogos de cartas tem fascinado a humanidade. Desde as simples tiras de papel nascidas no oriente as cartas que se tornaram conhecidas na Europa a partir do século XVI, as cartas se tornaram um fenômeno universal. (wikipédia)

Ao meu ver, esta rainha ao optar pelo caminho da fortuna e do poder é obrigada a tolerar as tristes consequências da bajulação, DISFARCES, interesse, abdicar-se do AMOR – sentimento que a isola de tudo e de todos, a reprime e a inferioriza por não tê-lo. Poder e amor (de modo geral) nunca andaram juntos, portanto, O CORAÇÃO em sua boca silencia o que ela mais temia abdicar. Não há lugar para remorsos e nem caminho de volta. E a forma que ela encontrou para demonstrar isso, foi desenhar o coração em todas as coisas. Fato é que ela mandava cortar as cabeças, mas nunca foi mostrado execução alguma. O lago ao redor do castelo com cabeças decepadas que flutuam sobre ele, é mais uma demonstração das violações e agressões contra a humanidade. Observe, O Exército VERMELHO. Seus movimentos, o marchar curto, definem bem um pais com dogma político da era Hitler. Apesar dos pesares, existia uma alma de criança na Rainha de Copas.
Após um presságio de revolução contra ela, a rainha entende que a tirania por si só é inadequada,e, não obstante, deve "fazer-se temer de forma que, se não conquistar o amor, fuja ao ódio". (MAQUIAVEL,2001,p.31)
Importante referência a Maquiavel, quando retrata na passagem abaixo, que para governar é preciso peso e medida.
“Maltratados e escravizados pela corte da rainha vermelha. Todos vocês venham lutar! Unam-se contra a tirania da Rainha Vermelha”. Nesse momento a rainha se dirigiu ao Valete e disse: Você tem razão Stayne... “é muito melhor ser temida do que amada”.(O filme)


Fora Cabeçuda! “Uma cabeça tão magnífica e heróica como um globo”. O chapeleiro sugere cobri-la com chapéus: “em forma de sino ou capuz, gorro, touca com fitas, turbante, solideu, com emblemas de feltro, escocês, chapéu coco, bicorne, tricorne com lenço, bengrace, com penas, para dormir, garibaldi...” (O filme)


Quantos países podemos citar aqui? Há também uma alusão a rede global (mundial)?

A Rainha de Copas tinha o controle sobre o “País das Maravilhas”, mas era submissa ao Poder Soberano do JAGUADARTE – O MONSTRO “com olhos de fogo, mandíbulas que mordem e presas que agarram. Cuidado com o JAGUADARTE, filho. E o frumioso CAPTURANDAM. Ele empenhou sua espada Vorpal, a lâmina Vorpal que fura quem a encara. Matou o mal e com a cabeça triunfal, ele voltou galopando vitorioso.” (O filme)

MIRANA, A RAINHA BRANCA

Irmã caçula da Rainha Vermelha, possui um aspecto gentil, doce, transparente, porém, um lado sombrio e oculto que não se manifesta em momento algum.
Uma passagem muito interessante e criativa dessa personagem surge quando ela prepara o SUCO MINIMIZADOR para Alice voltar ao tamanho normal. Insulto ao Poder Soberano dando-lhe algumas características:

“Uma pitada de gordura de verme; Urina de mosca de cavalo; dedos amanteigados; três moedas do bolso de um morto; duas colheres de chá de desejos irreais e salivas a cuspe para terminar a poção.” (O filme)

FANTÁSTICO!!!!

Na busca de um guerreiro que pudesse enfrentar o JAGUADARTE, ela disse a Alice:

“Não pode viver para agradar aos outros. A escolha deve ser sua. Por que quando enfrentar aquela CRIATURA, estará SOZINHA. Não se conquista nada com lágrimas.” (O filme)

O confronto entre as duas irmãs e rainhas, não é apenas um confronto fraternal, mas uma referência a "GUERRA DAS DUAS ROSAS". Isso é história!

TWEEDLEDEE E TWEEDLEEDUM

Gêmeos gorduchos, confusos, infantis, adoráveis, gentis. Com aspecto inocente e bem intencionados, falam baixo e “através de charadas e ritmos esquisitos”, mais uma alusão a representação política.

ILOSOVIC STAYNE, O VALETE DE COPAS

Assustador, arrogante e chefe do exército vermelho. Sua estatura está próxima de um gigante. Parece-me uma definição do exército mais temido do mundo. Algo assim:



“Pensem nas crianças mudas telepáticas. Pensem nas meninas cegas inexatas. Pensem nas mulheres rotas alteradas. Pensem nas feridas como rosas cálidas. Mas não se esqueçam da rosa da rosa. Da Rosa de Hiroshima, a Rosa hereditária. A Rosa radioativa estúpida e inválida. A Rosa com cirrose, a anti-rosa atômica. Sem cor sem perfume, sem rosa sem nada.” (Vinícius de Moraes, 1946)

O COELHO BRANCO

Esperto, inquieto, sempre atrasado e correndo. Induz a Alice a encontrar seu destino. Acolhedor e rígido. Sua aparência exterioriza dois líderes mundiais, ou três.

DORMIDONGO

Pequeno mas destemido. Guerreiro.

BANDERSNATCH

Criatura horripilante e grande. Garras afiadas. Capturadam que acaba por se aliar a Alice.

A LEBRE DE MARÇO

Paranóico e ansioso

BAYARD, O CÃO

Cúmplice forçado do exército da Rainha Vermelha e aliado secreto de Alice.

O PÁSSARO DODÔ

Um ancião e conselheiro

ABSOLEM, a LAGARTA

Um dos personagens mais importante e enigmático dessa história. Sábia e guardiã absoluta do oráculo – um pergaminho localizado no píleo (mais um chapéu) do cogumelo vermelho. Esconde mistérios e perigos do passado, presente e futuro do “Mundo subterrâneo”, onde pode ser encontrada a solução, que transformará esse mundo para sempre. Se observarmos que o cogumelo é o local sagrado do oráculo, então, encontraremos significados relevantes na construção história da humanidade.

Vejamos algumas palavras chaves que definem o “Mundo Subterrâneo”:
 Cogumelo é o nome comum dado às frutificações de alguns fungos das divisões Basidiomycota e Ascomycota. A frutificação é a estrutura de reprodução sexuada destes organismos, tendo uma ampla variedade de formas e cores. A maioria dos integrantes do reino Fungi, assim como as bactérias, obtém alimento de outros seres vivos, com os quais se associam. Assim, os fungos podem ser decompositores, parasitas ou mutualísticos. Muitos cogumelos são comestíveis, alguns são largamente cultivados com aplicação de cuidados monitorados, outros, no entanto, são tóxicos, podendo, em alguns casos levar à morte. Há ainda certos cogumelos com propriedades alucinógenas, utilizados tradicionalmente por diversos povos ao redor do mundo. (Wikipédia)

Como não poderíamos deixar de comentar, o Cachimbo de água e a figura do personagem “Aladim” complementamente figurado em Absolem através do “GÊNIO”, trás uma conotação muito importante para a conclusão do mundo subterrâneo, reparem:



Narguilé é um cachimbo de água utilizado para fumar. Além desse nome, de origem árabe, também é chamado de hookah (na índia e outros países que falam inglês), shisha ou goza (nos países do norte da África). Há diferenças regionais no formato e no funcionamento, mas o princípio comum é o fato de a fumaça passar pela água antes de chegar ao fumante. É tradicionalmente utilizado em muitos países do mundo, em especial no Norte da África, Oriente Médio e Sul da Ásia. O Narguilé tem origem no Oriente. Uma das versões é a de que o narguilé teria sido inventado na Índia do século XVII, pelo médico Hakim Abul FAth, como um método para retirar as impurezas da fumaça. Quando chegou à China, passou a ser utilizado para fumar o ópio, e assim permaneceu até a revolução comunista, no fim da década de 1940. Na mão dos árabes, o cachimbo de água foi rapidamente incorporado para histórias de narguilés na Pérsia e na Mesopotâmia.



ALADIM, Alāʼ ad-Dīn






literalmente "nobreza da fé" é um personagem fictício do conto de origem árabe conhecido como Aladim e a Lâmpada Maravilhosa. O conto de Aladim é um dos mais famosos da coletânea árabe. Creem, também, numa origem egípicia e elementos europeus. Aladim é nascido na China. É travesso e prefere brincar a trabalhar. Por este motivo, é também descrito como mau e desobediente. A lamparina com o gênio era para o mago um recurso mágico que lhe daria mais poderes e que lhe permitiria realizar os desejos irrestritamente; mas ela estava guardada no interior de um jardim encantado, em uma espécie de GRUTA ou CAVERNA, que continha muitas jóias, moedas e ouro. O gênio que habitava a lâmpada se manifesta após um gesto acidental de esfregá-la, e concede a Aladim a realização de seus pedidos, que são todos consumados. Um dos desejos de Aladim foi o de se tornar um príncipe e desposar a princesa, filha do sultão. Ao transformar radicalmente sua realidade pessoal tornando-se príncipe, transforma-se em adulto, casa-se e passa a ser o governador de seu reino.

E agora um GRANDE FINAL com a vitória do BEM sobre o MAL que desenvolve da seguinte maneira:

Ao enfrentar o JAGUADARTE, Alice começa acreditar em seis coisas impossíveis:

1.Há uma poção que faz você encolher. (os vermes, os porcos, os corvos, os monstros, mas que você pode vencer.) Reduzir os indesejados é o objetivo da burguesia e dos dominadores.

2.E um bolo que faz você crescer. (a resistência, a força, a coragem, a fé, a bondade, a amizade) Contudo, no mundo subterrâneo só há progresso para uma pequena maioria que crescem de fato. Outras, se iludem a interesses e promessa.

3.Animais sabem falar. (animais é elogio, monstros) Um belo discurso e de falsas palavras vinda de animais/monstros. Já o ser humano é silenciado.

4.Gatos podem desaparecer. (esperança, alma, divindade ao estilo Inglês) Entre outras mais definições, os ladrões que ninguém consegue alcançar.

5.Existe o “País das Maravilhas” (agora eu quero crer no país de Alice. É só nos sonhos acreditar) O que é real e o que é sonho? Pois é! É o mundo subterrâneo controlando o mundo real. Não pode ser visto, mas ele existe.

6.Eu consigo matar o JAGUADARTE. (MONSTRO INVISÍVEL pode morrer)

Moral da história

Alice, uma alma independente que se sente presa em meio à mentalidade estreita das mulheres da aristocracia vitoriana de Londres. Alice Kingsleigh não sabe bem como equilibrar seus sonhos com as expectativas das outras pessoas.” (O FILME)

Após sair vitoriosa na luta contra o Jaguadarte, começou a pensar em sua total liberdade e no futuro que ela poderia construir sem interferências. O final do filme mostra um diálogo de Alice com o seu quase sogro que narra:

“Meu pai queria expandir seu comércio até Sumatra e Bornéu. Mas acho que ele não estava olhando longe o bastante. Por que não expandir até a CHINA?" (O FILME) 

"É vasta, a cultura é rica, e temos um apoio em HONG KONG. Seríamos os primeiros a comercializar a CHINA , já imaginou?” (O FILME)

No fundo Alice acreditava que a China era a maior potência mundial, e então, seguiu adiante para expandir seus sonhos como aprendiz de uma empresa.

Devemos acreditar que nossos sonhos podem se tornar reais. As duas amigas, Alice e Absolem, mostraram o caminho – TRANSFORMAÇÃO. Alice com poder de decisão e escolha própria, segue sua vida sem ser manipulada e submissa. Livre. Por outro lado, Absolem – a lagarta que se transforma em uma borboleta. É uma mudança na forma e na estrutura do corpo, bem como um crescimento e uma diferenciação dos Estados Juvenis ao estado adulto. Quer afirmar que as duas formas de vida, LIVRES, certificam que “nada mudará a sociedade se os mecanismos de poder que funcionam fora, abaixo e ao lado dos aparelhos de Estado a um nível mais elementar, cotidiano, não forem modificados”. (FOUCAULT, 2010)

Voem Livres para além do horizonte e em busca de seus sonhos.

FRASES INTERESSANTES:

a.Você está totalmente pirado, mas vou lhe contar um segredo... as melhores pessoas são assim.

b.Essa história de sangue e morte me tira a vontade de tomar chá.

c.O mundo todo sendo destruído e o pobre Chessur não tem vontade de tomar chá.

d.O tempo ficou muito ofendido e parou. Nenhum tic tac desde então.

QUAL A SEMELHANÇA ENTRE O CORVO E UMA ESCRIVANINHA?

R.: o filme não dá respostas. Sugiro que analise um corvo com um intelectual – aqueles considerados LOUCOS; apreensão do Conhecimento, talvez?  Ou então, seria o "Ministério da Verdade"? "Mentiras deliberadas"? George Orwell em sua obra "1984", dentre os diversos significados para corvo e escrivaninha,  teria a resposta para a pergunta?

http://www.disneymania.com.br/conheca-os-personagens-de-alice/

Dedico esta crítica a JUJU MONIQUÉIA, “LORD SHEN” e “LORD VOLDEMORT”

قتلة وتجار المخدرات واللصوص

REFERÊNCIAS: 

MENDONÇA, Carlos Magno Camargo. Tomai e comei todos vós, este é o meu corpo que é dado por vós. 2003. Disponível em:
http://www.revista.cisc.org.br/ghrebh/index.php?journal=ghrebh&page=article&op=view&path%5B%5D=249

MINCHILLO, Carlos. A sociedade Vitoriana. Disponível em: http://2005leiturasjornalismo.blogspot.com.br/2005/11/sociedade-vitoriana-trechos.html

Tudo Sobre os Personagens. Disponível em:
http://www.disneymania.com.br/conheca-os-personagens-de-alice/Tudo

Wikipéida, a enciclopédia libre. Wolfgang Amadeus Mozart. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Wolfgang_Amadeus_Mozart

sexta-feira, 19 de julho de 2013

" O CAVALEIRO SOLITÁRIO" - O FILME

atualizado em 17.01.2014 ás 08:47 h
"Pai celestial, nós clamamos a ti nessa hora de necessidade, pois, tu és o pastor que guiarás o andarilho pelo deserto, tu és a luz que o iluminará na escuridão e tu és bala poderosa que esmagará seus inimigos mostrando o caminho da honradez."

É da Califórnia!  hã!  Não, pois bem. Texas, em 1869. "O Cavaleiro Solitário" é um filme que gira em torno de personagens da JUSTIÇA, criminosos, CAPITALISMO, riqueza e BANDIDO que come CARNE HUMANA. Sinais, e por entre diversos sinais, a análise abrangerá apenas dois tópicos: O CORVO e O DIREITO (Direito Natural e Direito Positivo)[1]. Em uma visão um tanto imatura, instantânea por si só, que em primeiro momento, as reflexões são capturadas na tela do cinema, atestando, inicialmente, um breve diálogo entre uma cristã e um Promotor de justiça no interior de um vagão de trem; uma mulher que dirigi-se a ele convidando-o a orar juntos. Mas, o ilustre senhor agradece o convite enfatizando que a bíblia que lhe cabe era aquela que estava em suas mãos: um livro de John Locke,  filósofo inglês e um dos principais teóricos do Contrato social (veja vídeo abaixo).
Momento este, que poder-se-á observar a dicotomia da Bíblia com a Constituição da República paralelamente com o personagem Tonto(o índio), quem carregava um corvo imóvel ou morto sobre sua cabeça. Germina dessa união, um núcleo que chamará muita atenção nos momentos de luta ou de perigo para o personagem Tonto. Consequentemente, o corvo nessas situações adversas é sempre encontrado à beira de uma poça de água; e por "adimplemento exterior a ele mesmo" e ao corvo, fenômeno bastante perturbador; exige dele a eupraxia de colocá-lo de volta sobre a cabeça.(FERRAZ JUNIOR, 2003)
Mistérios, exteriorização do corpo e da alma, expectativas, críticas, cinismo, verdades e mentiras repousam sobre a ave e o índio. "A gama estilística dos sinônimos". (dicionário on line de português)
Enfim, quer afirmar referências encontradas no livro sagrado como, por exemplo: 
1. Então Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Vive o SENHOR Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra.
2. Depois veio a ele a palavra do Senhor, dizendo:
3. Retira-te daqui, e  vai para o oriente, e esconde-te junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão.
4. E há de ser que beberás do ribeiro; e eu tenho ordenado aos corvos que ali te sustentem.
5. Foi, pois, e fez conforme a palavra do senhor; porque foi, e habitou junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão.
6. E os corvos lhe traziam pão e carne pela manhã; como também pão e carne à noite; e bebia do ribeiro (Reis 17:1-6)
Importante ressaltar, também, "o `CORVO´ na mitologia dos povos", a exemplo do povoado indígena na América do Norte, a espécie é o mito do trovão (a língua) e do vento (a asa). Consideram-no uma espécie de ave semelhante a águia, e por essa razão, o mantem como representante de um grande espírito. O corvo alimenta-se de cadáveres de outros animais, frutas, sementes, invertebrados tais como insetos, caracóis, ratos, lagartos, rãs, vermes e etc.
O ápice da questão é saber qual o significado do corvo para Tonto, se a bíblia cita os corvos alimentando um profeta a pão, carne e água, então, o que representa, no filme, um índio alimentando com cereais; um corvo SEM VIDA,  a mais de 15 horas ao lado de bandido canibal? Fato é que Tonto diz: "Estou esperando espírito retornar". Frequentemente ouvimos frase semelhante quando, o povo obstinado por justiça, clama a volta do Messias. E, por outro lado, descaracterizando qualquer tentativa de roubo, Tonto efetua uma troca de objetos com os mortos, um tipo de extrema unção a la cereal ao enterrá-los numa cova. Muito interessante e engraçado até quando insinua princípios espirituais que limitam a grandeza de uma alma ou sua perdição. "Refém de um mundo feito de opressão absoluta", Tonto, no anseio de justiça, liberdade e verdade, somente se dispersa do corvo quando atinge todos estes anseios. Sentimento que floresceu após ter sido traído pelos miseráveis políticos em troca de uma traição inocente contra a sua tribo, povo, totalmente extinto por esse impensável ato ou erro. O corvo renasce cheio de vida e voa para o horizonte enquanto Tonto segue sozinho o seu destino. Reflita...
Em segundo plano, vislumbrar-se-á uma exposição de idéias a favor do Direito Natural defendido por John Locke, direito que confere legitimidade à razão humana entre o direito e o dever moral de todos respeitarem a sua própria natureza, mesmo que com uso da força, quer dizer, as pessoas estariam amparadas a agir unilateralmente caso o governante contrariasse o contrato social estabelecido no Direito Natural e deixasse de proteger a vida, a liberdade e a propriedade. Segundo Locke:
O contrato social surge de duas características fundamentais: a confiança e o consentimento. Para Locke, os indivíduos de uma comunidade política consentem a uma administração com a função de centralizar o poder público. Uma vez que esse consentimento é dado, cabe ao governante retribuir essa delegação de poderes dada agindo de forma a garantir os direitos individuais, assegurar segurança jurídica, assegurar o direito a propriedade privada (vale ressaltar que para Locke, a propriedade privada não é só, de fato, terra ou imóveis, mas tudo que é produzido com o seu trabalho e esforço, ou do que é produzido pelas suas posses nesta mesma relação) a esse indivíduo, sendo efetivado para aprofundar ainda mais os direitos naturais, dados por Deus, que o indivíduo já possuía no estado natural. (John Locke e o Segundo tratado sobre o governo civil (1682) - Wikipédia - grifo nosso)
A autonomia divina estaria encenada na figura de Tonto (o índio) e quer registrar seus atos, sua fé e a crença espiritual em busca da justiça que cumpre  destacar a superioridade do Direito Natural frente a ingerência aniquiladora do Estado na vida privada ou como alerta as inimagináveis concepções de forma de governo.
Em contrapartida, o Direito Positivo aparece no personagem do Promotor de justiça de maneira tão sólida que não há possibilidade de agir na solução de conflitos, senão, por provocação do exercício da função jurisdicional. O promotor de justiça, é por adesão, o piolho da justiça e idealiza o tribunal, a força da lei e do Estado como único poder capaz de dirimir conflitos, a pacificação social e a condenação dos criminosos. A preocupação do Promotor e a seriedade dele quanto levar o criminoso a julgamento pode ser demonstrada no momento em que discute com seu irmão, xerife da cidade, a não execução do prisioneiro Tonto sem o tribunal de justiça, in verbis:
"Quando um homem se une em sociedade, deve abrir mão das leis da natureza e assumir ... (é interrompido por Cole, um dos acionistas da ferrovia) as leis dos homens para que a sociedade como um todo, possa prosperar." (os Tratados de Governo de John Locke) 
Nesse momento, cole, cinicamente, acaba por rir ruidosamente.
Pressupunha-se que o caminho era a lei.  No entanto, devido as circunstâncias cruéis que assolavam a justiça, o promotor é obrigado, na prática, fazer uma reflexão sobre sua conduta e filosofia jurídica, percebe pois, que o Direito Positivo toma novos rumos e sua essência assume importância diversas de sua origem como instrumento operacional e de justiça.
Por analogia, pode-se dizer que a arquitetura criada pelo poder está longe de garantir legitimidade do Direito Positivo em sua raiz, bem como, permitir que cada indivíduo esteja sobre a proteção e alcance de seus direitos de forma justa.
Vê-se, assim, que o poder público, ente responsável por manter os mecanismos jurídicos em perfeita ordem, se submetem as PAIXÕES CAPITALISTAS, articulando ações criminosas e portadoras de riquezas ilícitas.
Nesse sentido, o promotor de justiça reconhece que a efetivação dos direitos do homem e de justiça estão comprometidos e encurralados a conspiração do Poder, sendo que, o  capitalismo é o seu regente enquanto perspectiva da razão humana e da lei. Perde ,assim, a força reduzindo-a ao nada e ao vazio, levando o promotor a se transformar no Cavaleiro Solitário e resgatar o ideal do Direito Natural evitando as vias de fato. Com isso, o índio e o mascarado se unem, não, na causa de uma grande amizade, mas como parceiros em busca da valorização do Direito Natural concomitantemente ao Direito Positivo, respectivamente, desencadeando a cisão entre "Ética e Direito degradadas em moral do interesse e do prazer, esse exílio na abstração da lei ou confiscado pela violência ideológica". (FERRAZ JUNIOR, 2003, p.174)
Mascarado, surge o Cavaleiro Solitário para devolver ao Estado toda sua forma de poder: "a vigilância permanente, pública e sem limites, o esquadrinhamento disciplinar, a utilização política da psiquiatria", o anonimato, o medo, a omissão, a vergonha, a sagacidade, a opressão e o banditismo de justiça, etc. 
Defendendo os pobres e oprimidos com uma máscara e um cavalo branco, o mascarado cumpre a justiça sem o uso indevido de armas. Ao final, o filme sugere a continuação de um cavaleiro mascarado quando pronuncia vários nomes para seu cavalo ou personagem, sendo um deles de nome TORNADO (Verificar)[2]. Assim sendo, a figura do cavaleiro solitário passaria a ser chamado em um próximo filme de "ZORRO" [3], bacana essa união se assim fosse, que "sob uma máscara e uma capa negra, empunhando uma espada[4] e cavalgando um cavalo igualmente negro de nome "Tornado", humilha o Estado e o Capitalismo quando adota a espada em campanha contra o uso de armas e da violência, decorando "a letra "Z" (três linhas cruzadas) como sua assinatura, marcando-a com sua espada em paredes e nas roupas de seus inimigos, como sinal de sua passagem". (WIKIPÉDIA)
A letra "Z" formada por três linhas cruzadas - o poder Legislativo, executivo e judiciário, deu origem a palavra "ZORRO" que em espanhol significa raposa.[5] 
Considerando que, permanecerá a sequência do Cavaleiro solitário, dever-se-á trocar a ESPADA pelo REVOLVER, objeto pela qual, o justiceiro arranca das mãos dos criminosos a arma de fogo, sem lesões nas maioria dos casos. Aspecto de impacto potencial e positivo para tratar desdenhosamente o Capitalismo. Sua força vem de um tiro certeiro, veloz, diagonal e perpendicular, ou seja, "estilo arquitetônico, planos que se cortam formando diedros adjacentes iguais", formando retas que se erguem e se lançam por ângulos diversos, subindo e descendo, quem sabe, desenhando uma ESTRELA. Aquela que o Cavaleiro solitário coloca em seu coração.

FRASES INTERESSANTES:

1. "E o futuro é brilhante, senhoras e senhores, e está apenas começando."
2. "Eu não temo o que vem depois."
3. "Me conhece pelos gritos de meus ancestrais no vento do deserto e conhecerá seus gritos de alegria quando eu remover sua semente maligna da face da terra."
4. "Cole controla tudo... a ferrovia, a cavalaria, tudo. Se homens como ele representam a lei, prefiro ser um fora da lei."
5. "Chega um dia em que homem bom tem que usar máscara." (da justiça é claro)
6. "Não um homem. Um espírito maligno nascido no vazio do deserto com uma fome que não pode ser saciada. Tem o poder de tirar a Natureza do Equilíbrio. Meu povo chama esse espírito de (...)"
7. "Prata fez ele ser o que é, vai fazer ele retornar para a terra."

"Que tipo de homem da lei não leva a própria arma?" Pergunta o bandido.
"Acredite, para onde este trem está indo, não há lugar (para coisas assim)! Responde o promotor.
"É? E para onde?"
"Para o futuro!" (surge 4 homens armados e rende o promotor de justiça)
"Sabe de uma coisa? Deve ter razão!"


Seja bem vindo, Cavaleiro Solitário!

ELENCO DO FILME "CAVALEIRO SOLITÁRIO"
Lançamento em 12 de julho de 2013 (2h 29min) dirigido por Gore Verbinski. Atores Johnny Deep, Armie Hammer, Tom wikinson e outros do gênero ação, aventura e faroeste. EUA.

REFERÊNCIAS:

FERRAZ JUNIOR, Tercio Sampaio. Introdução ao Estudo do direito: técnica, decisão, dominação. 4.ed - São paulo: Atlas, 2003.
 
WIKIPÉDIA. Contrato social. John Locke e o Segundo tratado sobre o governo civil (1682) Disponível em : https://pt.wikipedia.org/wiki/Contrato_social



Nota:

1. Pela apreensão do conhecimento sobre direito Natural e Positivo, no tocante da reflexão em questão, agradeço aos professores do primeiro período do Curso de Direito:  TGE e IED.

2.Após verificação, o nome é Tonto e não Tornado (bem, na verdade, eu não estou certa disso). Mudando o raciocínio, parece que o cavaleiro mascarado continuará sendo "O Cavaleiro solitário" - UM EXCELENTE ATIRADOR que não mata ninguém, apenas, atira para desarmar seus oponentes e fazer justiça; e seu cavalo ganha nome de "SILVER", conforme grito de missão cumprida: "HI-YO SILVER". Contudo, permanece a análise anterior, uma vez que, o objetivo dos dois mascarados é o mesmo com poucas diferenças.

3. A análise sobre o Cavaleiro Solitário se tornar ZORRO é apenas hipótese ou dedução dos indícios encontrados no final do filme. OPINIÃO&REFLEXÃO.

4. "sob uma máscara e uma capa negra, empunhando uma espada" - A deusa da justiça.

5. Observando a ponta da espada ao criar a "marca do zorro", realmente temos não propriamente a letra "Z", mas as três linhas cruzadas e que podem ter conotação a teoria dos três poderes.

As imagens foram todas retiradas da internet  - links: